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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tudo o que pedirmos





No capítulo 14 do evangelho de João, Jesus promete: "E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei". Depois de ler esta passagem você irá pensar que o cristão pode até pedir o carro do ano, e Deus lhe dará. Não é bem assim.

Deus responde a todas as orações feitas em nome de Jesus, mas para muitas delas a resposta de Deus é "não". Orar em nome de Jesus não é usar seu nome como se fosse uma palavra mágica que abre portas, como o "Abra-cadabra!", de Aladim, o "Shazam!", do Capitão Marvel, ou "Eu tenho a força!", do He-Man. Pedir algo em nome de Jesus é pedir com a autoridade que ele concedeu aos que creem nele.

Quando você dá uma procuração a alguém, está capacitando essa pessoa a fazer determinadas coisas em seu nome. Mas uma procuração estabelece limites, e os limites são sempre aqueles determinados pela vontade de quem deu a procuração. A pessoa que tem a procuração não pode simplesmente sair por aí fazendo o que bem entender em seu nome. Do mesmo modo, o crente em Jesus não deve usar o nome dele, a menos que tenha certeza de estar fazendo aquilo que é da vontade do Senhor.

João 15:16 explica que a oração eficaz vai sempre depender de uma comunhão eficaz. Ali Jesus diz: "Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito". A chave para esse "tudo" está em 1 João 5:14: "E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve". Percebeu a ordem das coisas? Primeiro, devemos estar em Cristo e a sua Palavra estar em nós. Segundo, precisamos pedir de acordo com a sua vontade.

Você pode amar muito seu filho, mas não dará a ele tudo o que ele pedir, pois a criança nem sempre sabe o que quer. Porém um filho que tem uma comunhão íntima com seu pai -- que conhece seus pensamentos, que observa seu modo de agir e as coisas que seu pai gosta ou não -- saberá pedir aquilo que é segundo a vontade de seu pai.

Mas como podemos conhecer a vontade de Deus? Vivendo tão próximo dele que Deus terá prazer em mostrá-la para nós. Além disso, andando na proximidade de Deus, não perderemos uma palavra sequer das coisas que ele quiser nos falar. Se estivermos no Senhor -- e isto significa comunhão -- e a Sua Palavra estiver em nós -- e isto é familiaridade com sua Palavra ao ponto de ela impregnar nossos pensamentos -- então saberemos pedir aquilo que ele também deseja nos dar. Então literalmente TUDO o que pedirmos nos será feito.

Mário Persona

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Indústria dos Dízimos e das Ofertas


Não acho que seja importante falar do dízimo judaico, ele era uma espécie de “imposto” ou tributo para aquele povo, tanto que eles tinham vários tipos de dízimos durante o ano e alguns de três em três anos e outros de sete em sete anos. Se quisermos seguir esse tipo de lei precisamos nos converter ao judaísmo.

Quero falar a partir daqui: 
Foi no século IV que a prática do dízimo se estabeleceu firmemente na tradição cristã, embora no segundo e terceiro séculos ela já estava presente na igreja. No século VI o dízimo tornou-se uma obrigação legal para os cristãos, sob pena de excomunhão e castigo. No século XIII o dízimo era quase universalmente praticado em toda a cristandade. A combinação de imposto da igreja e de imposto do estado, impôs enormes encargos econômicos sobre as pessoas.
A literatura do Novo Testamento não diz praticamente nada sobre o dízimo. As duas únicas referências que Jesus faz ao dízimo não é nada elogiosa; em vez disso soa como um alarme sobre o sistema do dízimo como um imposto pesado ao povo. Jesus não poderia falar contra o dízimo por ele ser um “imposto” da lei, e toda a comunidade religiosa da época “pagava” esse imposto.

Na falta de mais comentários de Jesus sobre o dízimo e do silêncio total do Apóstolo Paulo sobre o assunto, ambos se manifestaram de maneira marcante na ênfase ao dinheiro e as posses. Essas foram algumas das razões pela quais os reformadores protestantes criticaram o dízimo exigido pelas igrejas na época da reforma.


O próprio Jesus não era um dizimista. Ele não tinha nenhuma renda. Tanto que quando os coletores de imposto do templo vieram cobrá-lo, Jesus teve que mandar Pedro para obter
algum dinheiro, e esse dinheiro não veio de um tesouro da igreja, nem dos dízimos ou ofertas que as pessoas poderiam dar para Jesus, mas veio de um peixe - Mateus 17:27.
A única vez que Jesus disse algo sobre o dízimo foi quando ele argumentou que o dízimo não era suficiente: “Ai de vocês, fariseus, porque dão a Deus o dízimo da hortelã, da arruda e de toda a sorte de hortaliças, mas desprezam a justiça e o amor de Deus! Vocês deviam praticar estas coisas, sem deixar de fazer aquelas”. - Lucas 11:42.

Na verdade, Jesus nunca falou contra o dízimo, mas disse que ninguém deveria dar o dízimo antes de ser misericordioso com seu próximo. O que os fariseus faziam era simples: Eles entregavam o dízimo como um pagamento à Deus para se sentirem livres de amarem as pessoas e se preocuparem com a carência financeira dos outros. Viravam as costas para os necessitados, mas davam todos os dízimos. Jesus disse aos fariseus: “não há mal algum em vocês darem o dízimo, mas se preocupem com as pessoas em justiça e em amor de Deus por todos. Porque ai de vocês fariseus que dão a Deus o dízimo de tudo mas se esquecem dos seus irmãos.”


Em primeiro lugar
, Deus não precisa do seu dinheiro, mas você não deve precisar mais do seu dinheiro do que de Deus.

Em segundo lugar, dando o dízimo você não deve pensar que está “devolvendo ou pagando” algo à Deus. Entregar o dízimo não é parte de sua caminhada diária com Deus, mas apenas demonstra para você, não para os outros ou para alguma instituição religiosa, que você não é apegado ao dinheiro.

Em terceiro lugar, o dízimo como uma disciplina espiritual pode realmente mover você para níveis mais profundos de fé e de consciência do cuidado de Deus pela sua vida.

Em quarto lugar, quem se torna dizimista por amor, não por obrigação ou por força da religião não desiste mais porque encontram nele uma forma de desapego ao dinheiro.

Em quinto lugar, jamais dê o dízimo entes de alcançar as necessidades financeiras dos seus irmãos. Ofertas e dízimos não devem vir antes do que pessoas. Lembre-se do que Jesus falou: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta” - Mateus 5:23-24.

Tanto Deus não quer a oferta e o dízimos de pessoas que têm pendências com seus irmãos, quanto não as quer quando você não consegue ver a necessidade do seu próximo antes de levar dinheiro para a igreja. É claro que muitas igrejas discordam disso, algumas congregações estão mais preocupadas em suprirem suas necessidades de aluguéis, folhas de pagamentos de funcionários do que alcançarem as necessidades dos membros das suas comunidades. Isso deve ser triste para Deus. Ver que as dívidas da igreja foram colocas na frente da fome dos seus membros.

Uma das atitudes primordiais que encontramos na igreja de Atos dos Apóstolos era que eles vendiam suas propriedades e repartiam entre si, não entre a instituição, mas entre as pessoas, de modo que não existiam necessitados entre eles. Não é admissível que uma igreja gaste dinheiro com tijolos e concreto e não com comida para as pessoas que têm fome entre eles “Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos” Atos 2:44-47. Veja que a igreja não tinha um templo próprio, ela se reunia no pátio do templo judaico e depois compartilhava na casa dos irmãos onde partiam o pão uns com os outros.


Sempre me perguntei como um pastor sente-se chegando na igreja com um carro que custa mais de 50 mil reais e encontra seus membros, irmãos dele, chegando de chinelo, suados, cheios de necessidades financeiras e ainda esse pastor tem coragem de incentivar seus pobres irmãos a darem ofertas e dízimos. Isso acontece quando o coração do pastor está nas regras da religião e não nas ovelhas, nosso coração precisa estar no rebanho, nas vidas, nas almas e não na arrecadação de recursos para comprar carros de luxo, tijolos, concretos, terrenos, jóias para as esposas e conforto para eles mesmos. Porque é isso que eles fazem com os dízimos e ofertas, usam para o seu prazer e não para encontrar a necessidade uns dos outros.

Contribua quando você encontrar uma comunidade que se importa com as pessoas, não com as construções materiais. Um grupo que cuida um dos outros, dos jovens, das crianças, das viúvas, dos idosos, daqueles que participam do pão de Cristo com eles e precisam de pão em suas mesas.

Contribua quando você perceber que no grupo que você participa não tenha enriquecimento da liderança, porque quem contribui com uma liderança corrupta não é a Deus que contribui, mas ao diabo que dá o seu dinheiro. “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” - Tiago 1:27.

O dízimo hoje tem servido de alívio para muitos religiosos, é um dos frutos da arrogância humana, eles não querem ajudar uns aos outros, não se importam com seus irmãos e tão pouco amam uns aos outros. Questionados eles sempre argumentam: “Eu já dou o meu dízimo e minhas ofertas, já faço a minha parte” Isso é uma maneira hipócrita de comprar a salvação e tirar algum peso dos seus ombros. Trazer ofertas e dízimos para a igreja é uma maneira de dizer: “Vocês oram por mim e eu pago vocês” Mas não é isso que Deus quer, a instituição se mantém feliz com essa postura, porque muitas organizações são bancos, tratam o evangelho de Cristo como um instrumento monetário e não de amor.


O dinheiro não é a moeda do reino de Deus, mas sim no reino do mundo. As únicas pessoas para quem o dinheiro é popular são para os sonegadores, ladrões, traficantes, comerciantes e para as igrejas. Jesus ficaria contente com a maneira que estamos mantendo a igreja e esquecendo nossos irmãos necessitados?

A MORDOMIA
Muitos dizem que somos “mordomos de Deus”. A ideia de sermos guardiões da terra é outro sintoma da arrogância humana. Imagine-se com a tarefa de supervisionar seu corpo. Você se acha capaz de fazer os seus rins funcionarem? Você pode controlar a remoção de resíduos do seu corpo? Você está consciente do fluxo de sangue através das suas artérias? Você está controlando a perda de uma centena de milhares de células da sua pele neste minuto? Você sabe quantos fios de cabelos possui e tem o controle sobre eles? A idéia de que somos conscientes para cuidar de um sistema tão grande e misterioso é ridícula. Imaginem, não podemos controlar nosso corpo, porque achamos que podemos controlar as riquezas da terra em nome de Deus? Como se ele se importasse com essas riquezas, não é o corpo mais do que as roupas? Perguntou Jesus. No entanto, algum pastor que deve ser muito íntimo das riquezas, resolveu inventar um absurdo desses simplesmente para justificar o fato dele estar nadando em dinheiro de dízimos e ofertas.


Se alguém é chamado para ser “mordomo” de Deus, ele é chamado para administrar, para produzir os resultados mais benéficos para a comunidade e não para si mesmo, porque ninguém que lidera para Deus lidera para si, mas para servir aos outros. 
O primeiro exemplo de um líder levantando por Deus é uma vida íntegra e modesta, que glorifica a Deus e não ostenta as riquezas; aliás que ninguém enriqueça com o Evangelho de Cristo. O primeiro homem a ganhar dinheiro com Jesus foi Judas.


Os pastores comprometidos com o dinheiro me diriam: “Mas a igreja não é uma instituição filantrópica para ajudar os pobres” Eu por outro lado diria a eles: “Então se não é uma instituição de filantropia, porque a igreja não paga impostos ao governo?” Eles rebateriam: “A igreja tem uma missão de tirar as pessoas dos vícios, da morte e levá-las ao encontro de Jesus” Outra vez eu diria: “E quem encontra Jesus e fica sem comida, vocês chamam de irmãos, mas deixam seus irmãos passarem fome, dificuldades, miséria, e preferem comprar carros e casas de luxos para vocês” Eles diriam ainda mais: “Ofertas e dízimos são dadas para a manutenção dos templos” Eu continuaria a afronta: “Não são as pessoas o templo de Deus?”. Eles diriam ainda: “Não podemos ajudar a todos” Eu diria: “Então é justo um irmão passar necessidade enquanto pastores nadam no dinheiro? Que amor é esse que ama e não ajuda?” Eles dirão ainda: “Quem quiser deve ajudar aos necessitados, mas o dinheiro tem que vir para a igreja” Eu ainda digo: “Mas além dos pastores que enriquecem com as ofertas e dízimos, quem mais a igreja ajuda?” A discussão continuaria por horas; mas se existisse amor, o amor que Jesus nos ensinou, as regras das ofertas e dízimos não seriam colocadas na frente das necessidades das pessoas.



Eu creio que os aspectos fundamentais para qualquer doação em igrejas, seja ela dízimo ou ofertas são estas:

Que seja doado de coração e não por regras;
Que seja feito em secreto;
Que seja feito observando se as necessidades dos nossos irmãos e amigos foram alcançadas antes de se doar para a igreja;
Que não haja impedimento de amor, alegria e comunhão entre as pessoas da mesma comunidade. Se houver, que antes seja resolvido e depois a oferta entregue;
Quem ninguém que doa se ache “pagador” de nada, mas que tudo seja doado por gratidão e não por retribuição;
Que ninguém na comunidade enriqueça com os dízimos e as ofertas, mas que sirva para o sustento das suas necessidades com humildade e respeito uns aos outros;
Que as pessoas sejam alcançadas em suas necessidades, antes de templos e bens materiais serem adquiridos para a instituição;
Que ninguém deixe de dar por apego ao dinheiro;
Que ninguém se ache “mordomo” de Deus para cuidar dos bens financeiros dele;
Que todos cuidem uns dos outros em amor, achando sempre os outros superiores a si mesmos e querendo para os outros, tudo aquilo que desejam para si.



Abraço e Paz em todos,

Sóli Limberger

sábado, 16 de abril de 2011

Uma entrevista com Martyn-Lloyd Jones

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Muitos já leram ou ouviram falar do Doutor David Martyn lloyd-Jones, ou simplesmente, Doutor. Todo pastor que preza a pregação pura da Palavra de Deus, deve ou deveria ter e ler os livros do doutor. Ele foi o pastor na Capela (não a Abadia) de Westminster até a sua aposentadoria. Ele era e continua sendo considerado o maior pregador do nosso tempo. Um verdadeiro expositor das Escrituras. O doutor Foi convocado à presença do seu Salvador em 1981, mas o seu legado permanece inalterado e conquista a cada dia, novos admiradores dos seus livros.

Em um raro vídeo, o doutor é entrevistado em um programa de televisão, e o que fica marcado nesta entrevista, é a sua simplicidade e humildade ao responder a pergunta feita a respeito dele ser um grande pregador da Palavra de Deus.
Este é um documento que vale a pena assistir e guardar.




Soberana Graça

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Analfabetismo fucional e evangelho: Apenas uma teoria




Eu tenho uma teoria. apenas uma teoria... não doutrina. Posso?

Minha formação acadêmica é de professor (o que não é grande coisa no Brasil, eu sei disso). Hoje já não atuo mais como docente, mas na coordenação acadêmica em um Instituto Federal, que por ser federal, dispõe de muitos recursos que outras instituições públicas (estaduais e municipais) sequer imaginam ter, mesmo na próxima década. Mas também trabalhei em lugares bem mais, digamos, acanhados... e por isso, apenas por isso e mais um monte de leitura especializada que me apoia... posso pensar nessa teoria.

O problema fundamental da igreja (as pessoas que são corpo), certamente é o afastamento do Evangelho apostólico para um evangelho humanista. Mas, junto a isso, outros problemas são associados.

Pesquisas brasileiras, apontam que 75% dos brasileiros são analfabetos funcionais (você pode ler sobre estas pesquisas clicando aqui e aqui, não as tirei da minha cabeça). Trocando por números mais palpáveis, significa que a cada 4 brasileiros, 3... sim, TRÊS, são analfabetos funcionais (em diferentes graus, é claro). Isso significa também, que dos 190 milhões de brasileiros, 142 milhões são analfabetos funcionais.

Ora... mas o que isso cara pálida?

O analfabeto funcional é uma pessoa que consegue decodificar os sinais (letras), ler frases, textos e palavras, mas, não consegue interpretar. Falta-lhe a habilidade de interpretação de textos, que adiquire-se com a prática da leitura e aprofundamento de estudos, duas coisas pouco usuais na sociedade ocidental tupiniquim. Lê-se pouco e investe-se mais em cirurgia plástica que em educação.

Assim, não por culpa deles... mas do ensino no Brasil que é precário... e dependendo das cidades, longe dos grande centros urbanos, tal analfabetismo atinge inclusive o ensino privado. A maioria dos professores brasileiros possuem apenas a formação básica de sua profissão (graduação), e milhões de brasileiros sabem ler, mas não entendem o que lêem.

O mesmo ocorre dentro da igreja, afinal, são os mesmos brasileiros. A Bíblia tornou-se chata, cansativa e complicada. Sim, isso é falta de uma vida espiritual e sim... isso é apostasia... mas também, menos importante mas com alguma importância... líderes evangélicos descobriram que não é preciso se dedicar muito ao estudo da Palavra e no conhecimento do Santo Deus, porque seus seguidores também não o fazem... pelo contrário, esperam que alguém faça por eles... esperam que outro decodifique e interprete.

Desse modo, a pregação ilustrada com muitos contos humorísticos, fatos do cotidiano, performances e malabarismos, "atingem" objetivos que um pregação fundamentada na Palavra não atingiria... pois poucos entenderiam o que se diz.

Esse texto não é... e também é ao mesmo... uma auto-defesa. Nós que regularmente escrevemos e publicamos textos na internet percebemos, a cada dia, uma piora no fazer-se entender. A cada texto que escrevo, percebo a constante necessidade, não de adaptar o texto, mas de construí-lo de forma que o que escrevo possa ser entendido por qualquer um... por este motivo é que não uso o twitter, por exemplo, pois numa sociedade assim, 144 caracteres me parece, como educador, algo absurdo.

No entanto... suspeito... que muito em breve, 144 letras serão muito... e nos comunicaremos apenas com algumas onomatopéias.

Maranata Jesus!

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