Ter bom ânimo é ter um espírito focado na fé, esperança e no amor, tudo isto em Confiança no amor de Deus por nós.
Esse bom ânimo é uno em seu olhar e sentir, pois, Tiago diz que o homem de ânimo dobre, duplo, não tem bom ânimo, sendo essa a razão dele ser inconstante em todos os seus caminhos.
Bom ânimo, para Paulo, era poder suportar tudo sem perder a exultação da esperança; como quando nada tendo, ainda assim se sentia possuindo tudo; ou quando atentava não para as coisas que se vêem, mas nas que se não vêem, pois as que se vêem são temporais, e as que se não vêem, são eternas.
Jesus sempre interrompia os medos com o brado de “tende bom ânimo”!
Tiago diz que esse ânimo uno, e não dobre, pode ser adquirido mediante a oração, pois, se alguém pede e não duvida em seu coração, por esse exercício de fé, de não-dúvida, ele está dando o primeiro passo para um sentir uno. Onde há fé não há espírito dobre. E onde este está, ali a fé não fez ainda morada.
O fruto de um ânimo uno e que caminha sem dúvida, embora não saiba nada, sendo este o supremo exercício da confiança como bem existencial, é que por meio desse único foco, o espírito aprende a sabedoria, visto que esta é resultado da simplicidade que, sem conflito algum, ouve, vê, entende, espera, confia, e jamais dúvida do amor de Deus.
O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, porém, seu melhor fruto, é que por ele seu possuidor ganha a serenidade da sabedoria. Ou seja: um bom ânimo!
Nele, em Quem só é possível ter bom ânimo,
Caio
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
OS PERDIDOS QUE SABEM OU QUASE SABEM...
Nas parábolas de Mateus 15 e 16 Jesus descreveu em cada uma delas muitos ângulos diferentes da condição humana em sua perdição, tanto quanto também expressou o modo redentivo do Pai agir em relação á alienação humana em cada um desses casos.
Inicialmente temos a Ovelha Perdida. É o ser humano que se atabalhoou no caminho e perdeu a direção, o sentido da vida; ou seja: o caminho do Pastor. Nesse caso, não se trata de rebeldia, mas de distração e tolice; o que frequentemente faz com que homens/ovelhas venham a alienar-se da vereda, do passo, do sentido do Evangelho, da obediência a Jesus; e, também, do vínculo fraterno/humano tão útil a manter-nos andando [...] tendo uns aos outros como admoestadores na caminhada. Trata-se, portanto, da distração que gera o desgarrar fraterno e a comunhão; e isso por razões diversas, muitas delas vinculadas à perda do foco em razão de relacionamentos sem vínculo com a fraternidade da fé; ou, também, pelo envolvimento excessivo com companhias que nos fazem abandonar o interesse pela Palavra e pela comunhão humana em torno da Palavra da fé.
Então, temos a Dracma Perdida. Em tal caso, na maioria das vezes, tem-se a alma humana que se perde em estado de alienação de si mesma, inconscientemente; posto que a dracma, pela sua própria natureza, tenha se “perdido dentro da casa”; e isto por não se conhecer, por não saber de si mesma... É o caso dos que têm grande valor pessoal, mas que desconhecem o significado de sua própria existência; os quais acabam ficando jogados dentro do ambiente familiar da fé, mas sem que se saiba de seu estado de perdição pessoal; e, semelhantemente à inconsciência da “dracma”, tal pessoa não se sabe perdida, posto que não reflita sobre seu próprio estado em razão da inconsciência espiritual. Em geral isto acontece muito com “crentes e seus filhos”; ou seja: com os que se habituaram à “religião como casa”; os quais, depois de um tempo, desaparecem em seu significado espiritual diante de Deus pela impressão de “pertencimento” ao ambiente da “casa”.
Tem-se, então, o Filho Pródigo. Ora, esse tal é aquele que se rebelou contra o amor do Pai, e julgou na sua adolescência espiritual que viver com o Pai é equivalente a “limites e castrações”. Trata-se daquele que se vai por deliberação, que se aliena com a sensação de esperteza, que se distancia a fim de “viver sua liberdade” como expressão de libertinagem contra o amor santo.
Depois aparece o Irmão Mais Velho. Sim, aquele perdido que pensa que está dentro da vontade de Deus pelos seus atos de obediência forçada e legalista, mas que nunca teve vida ou intimidade com o Pai; sendo ele próprio apenas um pecador que habita as proximidades [...], embora sua alma invejosa viaje longe do coração de Deus; ainda que, ele mesmo, jamais tenha a coragem de estabelecer o que habita seu coração como decisão de comportamento. Assim, torna-se magoado, judicioso e extremamente perdido do amor do Pai, especialmente pela sua raiva dos pecadores “sinceros na sua rebelião assumida”.
Por último, tem-se aquele que se dedica aos negócios do reino, mas que é Um Administrador Infiel. Estes equivalem aos pastores, sacerdotes e agentes supostamente explícitos do reino, mas que perderam a fidelidade, e, assim, tornaram-se ladrões e enganadores, fazendo do reino um “negócio” pessoal; e, portanto, explorando o povo e defraudando o Evangelho. Sim; são os pecadores malandros; os quais esquecem que haverá o dia do acerto de contas; embora, eles mesmos, pelo vício administrativo e mistrativo [...] pensem estarem para além do perigo, julgando que exista uma dependência de Deus em relação a eles [...] — portanto, criando tal engano em suas mentes uma espécie de permissão para o ágio, para o adicional de gestão, para a exploração como “direito”; até que chega dia...
Para cada um desses “perdidos” o tratamento de Deus é diferente.
A Ovelha Perdida é “procurada”, pois, perdeu-se pela tolice e pela imaturidade.
A Dracma Perdida precisa ser buscada, posto que não tenha autodeterminação para achar-se.
O Filho Pródigo tem que arrebentar-se antes de tudo [...]; pois, sem que sofra a falência, jamais cairá em si e voltará; e mais: ele tem que voltar boa parte do caminho sozinho.
O Irmão Mais Velho poderá ser salvo pelo ciúme da Graça; sim, esta será a sua melhor chance; isso se ele aceitar seu estado de perdição [...] embora enganado pela falsa ideia da salvação como profissão e gestão espiritual, moral e legal. Do contrário, morrerá na casa do Pai sem conhecer a Sua Graça jamais.
O Administrador Infiel somente é salvo pela vergonha e pela possibilidade da revelação pública de seu estado de falsidade e infidelidade. São aqueles que somente são salvos pelo escândalo de suas vidas.
Concluo perguntando:
Quem é você em relação aos arquétipos acima mencionados?
A Ovelha Perdida se afastou alienadamente do caminho e o Filho Pródigo deliberou tal ato em estado de revolta.
Os demais [...], a Dracma, o Pródigo, o Irmão Mais Velho e o Administrador Infiel [...], não foram para “longe” de nada; perderam-se dentro da casa; sim, perderam-se sem expressão notória de seus estados de alienação.
É sutil assim o caminho da perdição de quem se julga “pertencendo”!
A Ovelha tinha Pastor...
A Dracma tinha uma dona que a ela atribuía grande valor [...], mas a Dracma existia em estado de inconsciência no ambiente de sua proprietária...
O Pródigo sabia que tinha um Pai bom...
O Mais Velho tinha Pai, mas vivia como um órfão amargurado...
O Administrador Infiel nunca fora a lugar algum, mas jamais se entregará fielmente a nada...
Assim, vemos que tolice/ingênua, alienação, rebeldia, raiva invejosa, malandragem e perspectiva de controle — habitam os casos clássicos de perdição da alma no ambiente do convívio com a Palavra e com o Santo.
Olhe para você mesmo e pergunte-se:
Quem sou eu?
Nele, que deseja dar festas de amor pelo nosso encontro, ou pelo nosso regresso, ou pela nossa esperteza de buscar graça na nossa vergonha flagrada,
Caio
Inicialmente temos a Ovelha Perdida. É o ser humano que se atabalhoou no caminho e perdeu a direção, o sentido da vida; ou seja: o caminho do Pastor. Nesse caso, não se trata de rebeldia, mas de distração e tolice; o que frequentemente faz com que homens/ovelhas venham a alienar-se da vereda, do passo, do sentido do Evangelho, da obediência a Jesus; e, também, do vínculo fraterno/humano tão útil a manter-nos andando [...] tendo uns aos outros como admoestadores na caminhada. Trata-se, portanto, da distração que gera o desgarrar fraterno e a comunhão; e isso por razões diversas, muitas delas vinculadas à perda do foco em razão de relacionamentos sem vínculo com a fraternidade da fé; ou, também, pelo envolvimento excessivo com companhias que nos fazem abandonar o interesse pela Palavra e pela comunhão humana em torno da Palavra da fé.
Então, temos a Dracma Perdida. Em tal caso, na maioria das vezes, tem-se a alma humana que se perde em estado de alienação de si mesma, inconscientemente; posto que a dracma, pela sua própria natureza, tenha se “perdido dentro da casa”; e isto por não se conhecer, por não saber de si mesma... É o caso dos que têm grande valor pessoal, mas que desconhecem o significado de sua própria existência; os quais acabam ficando jogados dentro do ambiente familiar da fé, mas sem que se saiba de seu estado de perdição pessoal; e, semelhantemente à inconsciência da “dracma”, tal pessoa não se sabe perdida, posto que não reflita sobre seu próprio estado em razão da inconsciência espiritual. Em geral isto acontece muito com “crentes e seus filhos”; ou seja: com os que se habituaram à “religião como casa”; os quais, depois de um tempo, desaparecem em seu significado espiritual diante de Deus pela impressão de “pertencimento” ao ambiente da “casa”.
Tem-se, então, o Filho Pródigo. Ora, esse tal é aquele que se rebelou contra o amor do Pai, e julgou na sua adolescência espiritual que viver com o Pai é equivalente a “limites e castrações”. Trata-se daquele que se vai por deliberação, que se aliena com a sensação de esperteza, que se distancia a fim de “viver sua liberdade” como expressão de libertinagem contra o amor santo.
Depois aparece o Irmão Mais Velho. Sim, aquele perdido que pensa que está dentro da vontade de Deus pelos seus atos de obediência forçada e legalista, mas que nunca teve vida ou intimidade com o Pai; sendo ele próprio apenas um pecador que habita as proximidades [...], embora sua alma invejosa viaje longe do coração de Deus; ainda que, ele mesmo, jamais tenha a coragem de estabelecer o que habita seu coração como decisão de comportamento. Assim, torna-se magoado, judicioso e extremamente perdido do amor do Pai, especialmente pela sua raiva dos pecadores “sinceros na sua rebelião assumida”.
Por último, tem-se aquele que se dedica aos negócios do reino, mas que é Um Administrador Infiel. Estes equivalem aos pastores, sacerdotes e agentes supostamente explícitos do reino, mas que perderam a fidelidade, e, assim, tornaram-se ladrões e enganadores, fazendo do reino um “negócio” pessoal; e, portanto, explorando o povo e defraudando o Evangelho. Sim; são os pecadores malandros; os quais esquecem que haverá o dia do acerto de contas; embora, eles mesmos, pelo vício administrativo e mistrativo [...] pensem estarem para além do perigo, julgando que exista uma dependência de Deus em relação a eles [...] — portanto, criando tal engano em suas mentes uma espécie de permissão para o ágio, para o adicional de gestão, para a exploração como “direito”; até que chega dia...
Para cada um desses “perdidos” o tratamento de Deus é diferente.
A Ovelha Perdida é “procurada”, pois, perdeu-se pela tolice e pela imaturidade.
A Dracma Perdida precisa ser buscada, posto que não tenha autodeterminação para achar-se.
O Filho Pródigo tem que arrebentar-se antes de tudo [...]; pois, sem que sofra a falência, jamais cairá em si e voltará; e mais: ele tem que voltar boa parte do caminho sozinho.
O Irmão Mais Velho poderá ser salvo pelo ciúme da Graça; sim, esta será a sua melhor chance; isso se ele aceitar seu estado de perdição [...] embora enganado pela falsa ideia da salvação como profissão e gestão espiritual, moral e legal. Do contrário, morrerá na casa do Pai sem conhecer a Sua Graça jamais.
O Administrador Infiel somente é salvo pela vergonha e pela possibilidade da revelação pública de seu estado de falsidade e infidelidade. São aqueles que somente são salvos pelo escândalo de suas vidas.
Concluo perguntando:
Quem é você em relação aos arquétipos acima mencionados?
A Ovelha Perdida se afastou alienadamente do caminho e o Filho Pródigo deliberou tal ato em estado de revolta.
Os demais [...], a Dracma, o Pródigo, o Irmão Mais Velho e o Administrador Infiel [...], não foram para “longe” de nada; perderam-se dentro da casa; sim, perderam-se sem expressão notória de seus estados de alienação.
É sutil assim o caminho da perdição de quem se julga “pertencendo”!
A Ovelha tinha Pastor...
A Dracma tinha uma dona que a ela atribuía grande valor [...], mas a Dracma existia em estado de inconsciência no ambiente de sua proprietária...
O Pródigo sabia que tinha um Pai bom...
O Mais Velho tinha Pai, mas vivia como um órfão amargurado...
O Administrador Infiel nunca fora a lugar algum, mas jamais se entregará fielmente a nada...
Assim, vemos que tolice/ingênua, alienação, rebeldia, raiva invejosa, malandragem e perspectiva de controle — habitam os casos clássicos de perdição da alma no ambiente do convívio com a Palavra e com o Santo.
Olhe para você mesmo e pergunte-se:
Quem sou eu?
Nele, que deseja dar festas de amor pelo nosso encontro, ou pelo nosso regresso, ou pela nossa esperteza de buscar graça na nossa vergonha flagrada,
Caio
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Uma breve reflexão sobre dízimos e ofertas nas Igrejas Brasileiras
Hoje, “Dízimos e Ofertas” é conforme o Novo Testamento, quando Paulo dá os princípios da contribuição solidária, voluntária, amorosa e alegre e não para a Casa do Tesouro (Mal. 3:10), hoje na GRAÇA não existe mais tal ordenança, pois afinal não somos o Templo de Jerusalém e nem somos tributados para mantê-lo já que não somos judeus pós-exílio.
Israel era uma teocracia, (Governo em que o poder está na mão do clero), os sacerdotes Levíticos atuavam como um governo civil. Assim, o dízimo Levítico (Levítico 27:30-33) foi um percussor do imposto de renda de hoje, visto que era um segundo dízimo anual requerido por Deus para suprir uma festa nacional (Deuteronômio 14:22-29). Taxas menores foram também impostas ao povo pela lei (Levítico 19:9-10; Êxodo 23:10-11). Assim, a doação total requerida dos Israelitas não era 10 por cento, mas mais do que 20 por cento. Todo esse dinheiro era usado para colocar a nação em funcionamento.
Hoje o Templo (Igreja, casa de Deus, ou seja lá o que for) é o Ser Humano.
Não fazemos distinção entre dízimos e ofertas, pois ambos são ações voluntárias baseadas em auto-compromisso com a fé generosa.
A sua contribuição também pode ser direcionada aos orfãos e as viúvas e a todos os necessitados… O foco é dar sempre prioridade à gente e não à coisas.
Se o dízimo levítico fosse de fato adotado pelas igrejas evangélicas, a cada 3 anos não deveria ser recolhido no Templo e sim distribuído entre os pobres da terra, como manda o Pentateuco, neste ponto ninguém percebe né?!?
O dízimo não pode enriquecer a Igreja/Instituição e MUITO menos seus pastores, (mostre algum pastor rico nas escrituras) o salário do trabalhador da obra missionária era o sustento BÁSICO (viagem, alimentação e hospedagem quando necessária).
ESSA RIQUEZA DOS PASTORES EVANGÉLICOS NÃO EXISTE BASE BÍBLICA NEO TESTAMENTÁRIA.
O dinheiro que chega numa comunidade deve ser “desperdiçado” na direção da obra de Deus na terra, que é o Ser Humano!
O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males e tais ‘apóstolos’ e ‘pastores’ da ganância enganam com falsas promessas de que você poderá receber de volta “uma benção tal” de Deus…
…aí que o povo se enreda nesta mentira milenar.
Hoje, na Graça, é recomendado ofertar somente aos que ajudam pessoas necessitadas e trabalhos sociais sérios, e quem faz este ato, deve fazer isso com alegria e amor, você não é obrigado a nada!
Muito menos dar o dízimo, pois depois da morte de Cristo a lei de Moisés foi abolida.
Os versículos no Novo Testamento (MT 23:23 e Hebreus 7:8) não justificam o dízimo nos nossos dias.
Mt 23:23 – Jesus Cristo estava vivo e ainda sobre vigência da Lei de Moisés (e neste contexto) conversava com os mestres da Lei, (Fariseus).
Jesus recomenda praticar os seus próprios costumes e afirma o que era mais importante (misericórdia, justiça)
Depois da sua morte e ressureição é estabelecido o Novo Testamento. Neste contexto de MT 23:23 ainda era o Velho Testamento!
O texto diz: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.”
Este texto que é a “fonte” dos líderes mal intencionados não é base para validar o dízimo nos dias da GRAÇA.
Se assim fosse o próprio Jesus estaria se contradizendo na parábola do fariseu e do publicano. Um era “dizimista” e dizia ser justo, o outro não dizimista, publicano, pediu misericórdia pelos seus pecados, e quem saiu justicado? – O publicano!
Não leve a escritura ao pé da letra e sim no Espírito de Vida que é se harmonizar com o ser humano para sua liberdade e crescimento em fé!
Hebreus 7:8 o Autor da carta faz uma analogia com o passado, se você ler o contexto e entenderá melhor…
Alguns defendem o dízimo dizendo que era antes da Lei.
Ok, mas e ai?
Pouco importa, pois o que vale é a recomendação de Jesus e seus apóstolos, leia II Cor. 9.
A questão é que sua voluntariedade pode ultrapassar os 10% da Lei, na GRAÇA podemos nos doar sem limites, mas o mais importante é que seja com amor e alegria, “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.” I Coríntios 13.3
Deus abençoe!
Daniel Innocente
Israel era uma teocracia, (Governo em que o poder está na mão do clero), os sacerdotes Levíticos atuavam como um governo civil. Assim, o dízimo Levítico (Levítico 27:30-33) foi um percussor do imposto de renda de hoje, visto que era um segundo dízimo anual requerido por Deus para suprir uma festa nacional (Deuteronômio 14:22-29). Taxas menores foram também impostas ao povo pela lei (Levítico 19:9-10; Êxodo 23:10-11). Assim, a doação total requerida dos Israelitas não era 10 por cento, mas mais do que 20 por cento. Todo esse dinheiro era usado para colocar a nação em funcionamento.
Hoje o Templo (Igreja, casa de Deus, ou seja lá o que for) é o Ser Humano.
Não fazemos distinção entre dízimos e ofertas, pois ambos são ações voluntárias baseadas em auto-compromisso com a fé generosa.
A sua contribuição também pode ser direcionada aos orfãos e as viúvas e a todos os necessitados… O foco é dar sempre prioridade à gente e não à coisas.
Se o dízimo levítico fosse de fato adotado pelas igrejas evangélicas, a cada 3 anos não deveria ser recolhido no Templo e sim distribuído entre os pobres da terra, como manda o Pentateuco, neste ponto ninguém percebe né?!?
O dízimo não pode enriquecer a Igreja/Instituição e MUITO menos seus pastores, (mostre algum pastor rico nas escrituras) o salário do trabalhador da obra missionária era o sustento BÁSICO (viagem, alimentação e hospedagem quando necessária).
ESSA RIQUEZA DOS PASTORES EVANGÉLICOS NÃO EXISTE BASE BÍBLICA NEO TESTAMENTÁRIA.
O dinheiro que chega numa comunidade deve ser “desperdiçado” na direção da obra de Deus na terra, que é o Ser Humano!
O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males e tais ‘apóstolos’ e ‘pastores’ da ganância enganam com falsas promessas de que você poderá receber de volta “uma benção tal” de Deus…
…aí que o povo se enreda nesta mentira milenar.
Hoje, na Graça, é recomendado ofertar somente aos que ajudam pessoas necessitadas e trabalhos sociais sérios, e quem faz este ato, deve fazer isso com alegria e amor, você não é obrigado a nada!
Muito menos dar o dízimo, pois depois da morte de Cristo a lei de Moisés foi abolida.
Os versículos no Novo Testamento (MT 23:23 e Hebreus 7:8) não justificam o dízimo nos nossos dias.
Mt 23:23 – Jesus Cristo estava vivo e ainda sobre vigência da Lei de Moisés (e neste contexto) conversava com os mestres da Lei, (Fariseus).
Jesus recomenda praticar os seus próprios costumes e afirma o que era mais importante (misericórdia, justiça)
Depois da sua morte e ressureição é estabelecido o Novo Testamento. Neste contexto de MT 23:23 ainda era o Velho Testamento!
O texto diz: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.”
Este texto que é a “fonte” dos líderes mal intencionados não é base para validar o dízimo nos dias da GRAÇA.
Se assim fosse o próprio Jesus estaria se contradizendo na parábola do fariseu e do publicano. Um era “dizimista” e dizia ser justo, o outro não dizimista, publicano, pediu misericórdia pelos seus pecados, e quem saiu justicado? – O publicano!
Não leve a escritura ao pé da letra e sim no Espírito de Vida que é se harmonizar com o ser humano para sua liberdade e crescimento em fé!
Hebreus 7:8 o Autor da carta faz uma analogia com o passado, se você ler o contexto e entenderá melhor…
Alguns defendem o dízimo dizendo que era antes da Lei.
Ok, mas e ai?
Pouco importa, pois o que vale é a recomendação de Jesus e seus apóstolos, leia II Cor. 9.
A questão é que sua voluntariedade pode ultrapassar os 10% da Lei, na GRAÇA podemos nos doar sem limites, mas o mais importante é que seja com amor e alegria, “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.” I Coríntios 13.3
Deus abençoe!
Daniel Innocente
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
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