Páginas

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Falso Evangelho




Nos dias de hoje há muita confusão no meio evangélico. Não podemos negar que são muitos pregadores (nas televisões, no rádio e nas igrejas) que tentam convencer as pessoas com seu estilo e suas convicções. E diante de tantas vozes que falam sobre a Bíblia, alguém já me perguntou: "como posso saber se o evangelho que eu tenho ouvido não é falso?" Há um grande número de pessoas vendendo "gato por lebre", isto é apresentando um evangelho falsificado ou diluído para agradar às multidões. Então, precisamos recorrer às Escrituras para não comprar "gato por lebre".


Como você pode saber se o evangelho que você tem ouvido na televisão, rádio ou mesmo em alguma igreja, não é falso? O caminho correto é comparar o que você tem ouvido com Evangelho que foi pregado por Cristo e explicado pelos apóstolos nas Escrituras. É importante observar o que está registrado na Bíblia, pois somente a Bíblia oferece o autêntico evangelho. Quando as Escrituras são deturpadas, surgem os falsos evangelhos, os ensinos que são contrários ao padrão bíblico. Então eu gostaria de tratar rapidamente sobre três ensinamentos contrários à Palavra de Deus, que geram falsos evangelhos.

1 – Qualquer ensinamento que promete saúde física perfeita nessa vida como resultado da salvação em Cristo é um falso evangelho.Jesus nunca prometeu que os seus seguidores ficariam livres de qualquer problema de saúde e teriam saúde garantida. O crente também sofre de câncer, tem hepatite e pneumonia. E se não for ao médico e tratar corretamente pode morrer destas doenças. Cristo pagou o preço porque o nosso maior problema era o pecado e não doenças físicas. A Sua morte em favor do pecador serviu como livramento da condenação do pecado. Então, se você está ouvindo um evangelho que promete libertar você de seus problemas de saúde, tome cuidado, porque este é um falso evangelho.

2 – Qualquer ensinamento que nega a realidade do céu e do inferno é um falso evangelho. Satanás quer enganar se possível até os crentes. E muitos hoje acreditam nesta ensino errado. Se observarmos o que Jesus ensinava, vamos perceber que ele falou várias vezes sobre o inferno como um lugar real. Não é uma ilusão ou invenção de alguém. O inferno é um lugar de tormento para todos aqueles que rejeitaram a salvação pela fé oferecida por Cristo. Jesus contou a história do rico e de Lázaro para mostrar a situação do homem que morreu confiando em suas riquezas e estava em tormento neste lugar chamado inferno. Então, se você está ouvindo em sua igreja que o inferno é aqui mesmo, tome cuidado, porque este também é um falso evangelho.

3 – Qualquer ensinamento que defende que todas as pessoas serão salvas mesmo sem arrependimento é um falso evangelho. A Bíblia não ensina em lugar nenhum a salvação universal. As pessoas se agarram ao conceito que Deus é amor e não irá condenar ninguém, porque todos são filhos de Deus. Errado! Deus nunca prometeu que todos os homens serão salvos. Então, se você, está ouvindo que não importa como vai viver sua vida aqui e que Deus vai salvá-lo de qualquer jeito, cuidado, porque este também é um falso evangelho.


"Todo ensinamento que você escuta deve ser avaliado à luz da Palavra de Deus, que oferece o padrão absoluto sobre o que é verdadeiro e o que é falso."






Blog do autor

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Deixe-me ser claro …

Por Frank Viola.
Deixe-me ser claro.
Há um preço a ser pago para que a vontade do Senhor se volte para sua igreja.
Você terá de lidar com algumas situações, como ser mal-entendido por aqueles que abraçaram o cristianismo espectador.
Você carregará as marcas da cruz e morrerá mil mortes no processo de se tornar, com outros crentes, uma comunidade íntima e acolhedora.
Terá de suportar a bagunça que é parte inerente do cristianismo relacional – abandonando para sempre a polidez artificial sustentada pela igreja organizada.
Não compartilhará mais do conforto de ser um espectador passivo.
Em vez disso terá de aprender lições de autoesvasiamento e como se tornar um membro responsável e prestativo de um Corpo que funciona…além do mais, terá de enfrentar a terrível oposição daquilo que certo escritor chamou de ‘as últimas seis palavras da igreja’ – “nós nunca fizemos deste modo antes.”
Você terá de experimentar a antipatia da maioria religiosa por recusar submeter-se à tirania do status quo.
E você incitará as mais severas investidas do Adversário que tentará sufocar o que representa um testemunho vivo de Jesus na sua vida… todavia, assim como o sofrimento que segue aqueles que tomam a estrada menos percorrida, os gloriosos benefícios de viver a vida do Corpo em muito supera o preço a ser pago.
O Senhor edifica sobre vidas quebradas; sua casa é constituída de despojos de combates (1 Co 26:27). Assim sendo, ‘saiamos até Ele, fora do arraial, suportando a desonra que Ele suportou’ (Hb 13:13). Pois é lá que talvez encontremos os batimentos do coração do Salvador”

sábado, 7 de maio de 2011

Quando todos os recursos falham

No dia 27 de abril de 2011 nossa geração perdeu um profeta em um fatídico acidente automobilístico no Texas. David Wilkerson partiu para estar com o Senhor. Sentimos tristeza pela perda, mas louvamos a Deus em agradecimento pelo legado que este servo nos deixou. O devocional a seguir é o último postado em seu blog, escrito algumas horas antes de sua morte.

                                     David Wilkerson (19 de maio, 1931 - 27 de abril, 2011)


Crer quando todos os recursos fracassam agrada muitíssimo a Deus e é altamente aceito por ele. Jesus disse a Tomé “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” João 20:29

Bem aventurados os que crêem quando não existe evidência de uma resposta a sua oração. Bem aventurados aqueles que confiam mais além da esperança quando todos os meios fracassaram.

Alguém chegou a um lugar de desespero, ao final da esperança e ao término de todo recurso. Um ser querido enfrenta a morte, e os médicos não dão esperança. A morte parece inevitável. A esperança se foi. Orou pelo milagre, porem, esse não aconteceu.

É nesse momento quando as legiões de Satanás se dirigem a atacar sua mente com medo, ira e perguntas opressivas como “Onde está teu Deus? Você orou até não lhe restaram lágrimas, jejuou, permaneceu nas promessas e confiou” Pensamentos blasfemos penetraram em sua mente: “A oração falhou, a fé falhou. Não vou abandonar a Deus, porem não confiarei Nele nunca mais. Não vale a pena!” Até mesmo perguntas sobre a existência de Deus acometem sua mente!

Tudo isso foi dispositivos que Satanás empregou durante séculos. Alguns dos homens e mulheres mais piedosos de todas as eras viveram tais ataques demoníacos.

Para aqueles que passam pelo vale da sombra da morte, ouçam essas palavras: O pranto durará algumas tenebrosas e terríveis noites, mas em meio a essa escuridão logo se ouvirá o sussurro do Pai: “Eu estou contigo. Nesse momento não posso lhe dizer por que, mas um dia tudo terá sentido. Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente. Não foi um fracasso da tua parte. Agarre-se com força. Deixe Eu te abraçar nessa hora de dor”

Amado, Deus nunca deixou de atuar em bondade e amor. Quando todos os recursos falham, Seu amor prevalece: Aferre-se a sua fé. Permaneça firme em Sua Palavra. Não há outra esperança nesse mundo.

Fonte: DAVID WILKERSON DEVOTIONALS

terça-feira, 3 de maio de 2011

Davi. Censo, Bom Senso e os Dias Atuais



Desobediência.

O povo sempre foi desobediente. Com alguns picos de obediência e paz com Deus, promoveu os maiores espetáculos da terra ao seu favor, mas em estado de desobediência foi capaz de protagonizar terríveis massacres, chacinas, devastações.

Em um momento de recalcitrância israelita, Deus entregou mais uma vez o seu povo às aflições de satanás (I Cr 21:1). Não havia guerra; tudo aparentava estar nos conformes, mas o povo havia provocado à ira de Deus mais uma vez (II Sam 24:1).

Davi recebe a sórdida idéia de executar um dos desejos que permeavam o coração dos reis: saber quantos homens aptos para a guerra ele possuía. Joabe ainda tentou contornar a situação, mas não rolou.

A palavra do rei prevaleceu.
Ora, ele era o rei! É isso o que os reis fazem. Decretam e não esperam resistência.

Os dias atuais ainda revelam tais pensamentos monárquicos. O famoso “manda quem pode, obedece quem tem juízo” parece ocupar a prateleira de cima dos conceitos enraizados na cachola daqueles que acham que são reis.

E no que diz respeito, a saber, quantos soldados Israel possuía, levava-se em conta preceitos particulares da lei. Contava-se o número antes de ir para a guerra ou no caso de se repartir a terra. E em relação à guerra, o próprio Jesus usa como exemplo, dizendo que qualquer rei, quando ameaçado de guerra, senta e verifica se possui guerreiros suficientes para encarar (Lc 14:31).

Nenhum dos dois casos estava em jogo. Havia, sim, uma pulsão dentro do rei em saber quantos homens de guerra ele tinha ao seu dispor. Embora o Capítulo 24 de II Samuel comece afirmando que Deus colocou este impulso em Davi, a leitura conjunta com I Crônicas 21 explica que foi o inimigo de nossas almas que fez isso, debaixo de uma permissão divina.

O que não se precisa é de muita hermenêutica para saber que tal desejo já estava no coração de Davi. Porque tal desejo está dentro de cada um de nós, reis ou plebeus.

Somos tentados a criar nossos filhos acreditando que realizaremos nossas expectativas de vida neles. Percebemos isso quando eles decidem seus próprios futuros, frustrando os sonhos que nós tínhamos para eles.

Tendemos a distinguir as boas amizades das que não valem a pena pela forma como somos bajulados pelos que nos cercam.

Constituímos seguidores para Cristo, até um dado momento, onde “tomamos posse” deles. Quanto maior for à boa vontade em servir, mais somos tentados a escravizá-los ao nosso bel prazer.

Agora imagine o que significava isso para as nações vizinhas de Israel. Os rumores vindos de longe... “Ouve-se por aí que Israel está ajuntando seus soldados”. E quanto ao próprio povo, como explicar tamanha investida? Imagine a imprensa divulgando que o exército brasileiro começou a recensear o país, cadastrando o número de jovens entre 18 e 25 anos, aptos para o serviço militar. Quantas perguntas não seriam feitas ao governo? O que os países aliados pensariam? E os que se consideram ameaçados? Descartaríamos alguma atitude retalhadora movida por medo?

O que se falar nos dias de hoje? Quantas vezes o censo absorve o bom senso, ignorando os limites da fé em busca da comprovação de coro? Convocações, solicitações imperativas, ultimatos, ou seja, lá qual for o nome que derem, percebemos sem muita dificuldade que alguns desses eventos só existem para comprovar números.

“Que se dane a avenida e o trânsito. O que importa é que o jornal do dia seguinte enumere a quantidade de pessoas que eu coloquei nas ruas”.

Se construir o templo não foi possível a Davi, o censo foi perfeitamente realizável, durando mais de nove meses.

Realizar construtos humanos e contabilizar o número de seguidores. Talvez estas também sejam duas tentações dos homens de Deus da minha geração.

Que Deus tenha misericórdia de todos nós.

F. Sales



LinkWithin

Related Posts with Thumbnails