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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Você já viu isso em algum lugar?

Preste a atenção a sua volta...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O “DAR FRUTO” COMO ANGUSTIA E NEUROSE DO FAZER


Impressiona-me muito ver o estado de culpa latente que habita as pessoas no mundo evangélico. Além disso, também muito me admira como as pessoas ficaram viciadas num fazer auto-justificador diante de Deus.

As pessoas estão tão acostumadas a se sentirem em dívida, que quando se lhes diz que está tudo pago, elas não sabem como se comportar.

Mas e agora?—perguntam—Como fica? O que tenho de fazer?

Não podem simplesmente aceitar que o alvo da fé é a construção de um ser humano, neles mesmos, conforme a imagem do Filho de Deus. E que não fomos chamados para construir templos, mas para sermos templo.

Se não se diz a eles para “fazerem” alguma coisa, dá-lhes a sensação de não estarem dando “fruto”.

Dar fruto, para um evangélico, em geral, é participar das atividades da igreja, evangelizar e ganhar pessoas para a fé da igreja—e isto só se contabiliza como “ganho” quando a pessoa se integra na igreja—, ser ativo em departamentos da igreja, ser notado na igreja como alguém com quem se conta; e, também, ser capaz de gostar de tudo o que a igreja ensina, e um monte de outras coisas, todas relacionadas à igreja.

Ou seja: fora da igreja não há fruto para se dar. E quando falo de igreja, falo da organização eclesiástica física e funcional. Assim, para um evangélico, fora da igreja tanto não há salvação como também não há fruto.

A igreja é a “videira verdadeira” dos evangélicos, assim como também o é para toda a Cristandade.

Desse modo, sendo a videira uma organização e não um poder vital—uma seiva de vida—, o que aparece como evidência desse pertencimento, não é fruto, posto que entidades e instituições não dão fruto, mas sim apresentam resultados.

O fruto na “igreja-videira” é atividade e a funcionalidade.

O fruto, porém, na Videira Verdadeira, é apenas fruto. Ou seja: é aquilo que acontece de modo natural, e que é apenas o resultado de se estar ligado à fonte da vital, e de se ser uma extensão da própria Árvore da Vida. Um ramo!

Assim, nessa época de “Células-G 12”, de ativismo imenso, de hiper-ocupação dos crentes, e de cobrança de ativismo como devoção e obediência a Deus, realidades como amor, misericórdia, bondade, longanimidade, paz, mansidão, alegria e domínio próprio, passaram a ser besteiras e poesias sem importância.

O fruto da igreja é contabilizável. Já o fruto da Videira Verdadeira não é contabilizável, posto que ele não é medido em quantidades, mas apenas em qualidade.

Ora, quando você vem e diz para as pessoas que elas estão livres da tirania dos fazeres aflitos, e que agora podem ser—e sobretudo ser—, pois o que realiza o fruto não é o fazer, mas o ser; então, muitas vezes, dado ao vício e a heroína do heroísmo do muito fazer, do ativismo que por anos lhes foi inoculado como devoção executiva e produtiva—sempre de modo quantificável e para fora—, as pessoas se sentem sem chão, e entendem a coisa toda como um dês-construção.

Há presos, por incrível que pareça, que depois de anos de prisão já não sabem mais como existir em liberdade. Na realidade, há presos que não querem mais sair do presídio. Trocaram a liberdade pela segurança da cadeia, e pela certeza de amizades que não acabam, posto que os amigos estão encerrados na mesma prisão de segurança máxima.

Ora, vejo e ouço crentes reclamando da “prisão” o tempo todo, mas se se lhes abre os portões, e se lhes diz—Foi para a liberdade que Cristo vos libertou. Saiam!—; em geral alguns se alegram de imediato, mas quando postos na rua e ao ar livre, entram em pânico, e sentem saudades do cativeiro.

Os discípulos de Jesus precisam saber que “o fruto” é aquilo que acontece como produção natural da vida, começando no interior. Todas as demais atividades externas acontecem sob uma possibilidade: “sem amor, nada disso aproveitará”. No entanto, mesmo assim, a maioria prefere dar o corpo para ser queimado a fim de “provar alguma coisa” para si mesmos e para os outros, do que simplesmente ser, e expressar na vida os frutos do próprio ser, sempre crescendo nas produções do amor.

Na realidade, para quem o dar fruto equivale ao muito ocupar-se e ao muito fazer, o convite para ser, não significa nada para eles. Não lhes dá “provas comprobatórias” de nenhum frutificação.

Esquecem-se de que o chamado do Evangelho é a para a felicidade de ser, não de fazer. O “bem-aventurado, é...” E nele o fazer não é um esforço relacionado a um programa de atividades religiosas, mas tão somente aquilo que de modo natural brota da vida ligada à Videira, assim como um cacho de uva é o simples resultado de se estar ligado à arvora que tem aquele qualidade de natureza.

Enquanto não se entende isto, toda e qualquer tentativa de dar fruto apenas conforme ensina o Evangelho, acaba por se tornar—para os crentes neurótico pela obrigação de dar fruto como fazer—num processo de vazio e cheio de mal-estar e culpa, posto que o vício na justiça-própria que decorre dos muitos afazeres religiosos, é um dos vícios mais poderosos que podem se instalar no coração humano. Deixar tal vício leva tempo. Isto quando as pessoas conseguem.

Para quem tem dúvidas sobre o que digo, basta que se lembre o que Jesus disse a Marta acerca do assunto. Marta se agitava em muitos afazeres. Maria se quedava ouvindo a Palavra, aos pés de Jesus. Marta reclamava com Jesus acerca da passividade não produtiva de Maria. Jesus lhe respondeu que ela, Marta, andava muito preocupada e ocupada com muitas coisas. E concluiu: “Pouco é necessário; ou mesmo uma só coisa é necessária. Maria escolheu a boa parte; e esta não lhe será tirada”.

Mas para que se troque a construção de Pirâmides para fora, pela plantação de sementes de vida no coração, o indivíduo tem que confiar apenas num simples fato de que é a permanência confiante na Videira Verdadeira aquilo que natural gerará os frutos que agradam a Deus.



Caio

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Mesma Mente Que Nos Protege Nos Delata


FORMAÇÃO REATIVA
Um dos estudos mais fascinantes da Psicanálise constitui, sem dúvida, os
chamados 
"mecanismos de defesa". Todos nós possuímos mecanismos de defesa, que 
utilizamos, 
diariamente, para nos proteger de estímulos internos (provindos de nós mesmos)
ou de estímulos externos (provindos do meio externo ou de outras pessoas).
Na verdade, todo mecanismo de defesa é uma "tática" que o nosso inconsciente
utiliza para manipular alguma coisa que irá nos ofender, nos magoar ou nos ferir. 
Utilizamos "inconscientemente" o mecanismos de defesa e saímos "ilesos" da 
situação traumática.
Os mais conhecidos são:a negação, a regressão, a projeção e a sublimação, 
entre outros. 
Todos eles são utilizados com a mesma finalidade: Proteger o indivíduo contra 
a ansiedade.

UM MECANISMO DE DEFESA ESPECIALMENTE IMPORTANTE
Desejamos, agora, abordar um mecanismo de defesa não muito conhecido 
pelas pessoas em geral, mas que se reveste, devido à sua ação, de especial 
importância. 
Refererimo-nos à Formação Reativa.
Na Formação Reativa, protegemo-nos da ansiedade, manipulando uma 
percepção interna, transformando, equivocadamente, um sentimento em seu 
oposto. Com muita frequência, transformamos amor em agressão; ou agressão 
em amor.

A HISTÓRIA DE BEETHOVEN
Uma história conhecida, que ilustra o que dissemos acima, é a do famoso 
compositor Beethoven.
O episódio envolveu Karl, sobrinho de Beethoven, e a sua cunhada Johana, 
mãe do Karl. 
O compositor desenvolveu um ódio extremamente irracional por Johana e uma 
firme convicção
de que era o seu dever resgatar Karl de sua influência.
Hoje se cogita, com convincente razão de que, na verdade, o ódio de Beethoven 
camuflava uma intensa atração passional que ele nutria por Johana. Beethoven 
utilizou-se, para se proteger, de uma Formação Reativa.

É IMPORTANTE SABER ISSO?
Obviamente, é muito importante conhecer o funcionamento desse mecanismo de
defesa para
entendermos, muitas vezes, o que está subjacente àquilo que ouvimos, vimos 
ou presenciamos.
Vamos a alguns exemplos, que podem estar presentes em nossa vida cotidiana. 
Se o pastor de determinada igreja faz um sermão no qual condena a 
sensualidade e a pornografia, ele está 
fazendo aquilo que é inerente à sua função de cuidar de seu rebanho.
Mas, se esse mesmo pastor demonstra obssessão por pregar sempre contra a 
sensualidade ea pornografia, muito provavelmente ele é que está sendo alvo 
dessas tentações e deve estar seduzido por elas.
Um outro exemplo: aquele televangelista que está continuamente apontando na 
TV os "críticos de mau caráter" pode, simplesmente, estar demonstrando que o "crítico mau caráter" é ele 
mesmo.
Vemos, pelo que aqui foi exposto que o nosso cérebro e a nossa mente são 
como uma faca de dois gumes. Eles, com toda certeza, nos protegem. 
Mas podem, também, nos delatar.
Tony Ayres


domingo, 21 de outubro de 2012

Discípulos de Judas Escariotes (re-publicação)


Infelizmente sempre estamos vendo homens que se dizem pastores, ou ministros do evangelho, se envolvendo em escândalos principalmente sobre questões relativas a dinheiro. E muitos se perguntam: “afinal de contas, se estes homens utilizam o dinheiro das ofertas das igrejas com intuito de se auto enriquecerem, saindo do propósito do evangelho, porque Deus faz milagres através deles”?

Meditando nisso me lembrei de Judas Iscariotes, ele foi escolhido por Jesus para ser um dos doze discípulos que também foram chamados de apóstolos, ele como todos os outros, andou com Jesus, recebeu poder e autoridade e fez milagres em nome do Senhor, embora fosse uma pessoa de má índole desde o princípio.

Chamando seus doze discípulos, deu-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e enfermidades.

Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro,Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano;Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o zelote, e JUDAS ISCARIOTES, QUE O TRAIU. Mateus 10:1-4

A Bíblia relata que ele era o responsável de ficar com a bolsa contendo as ofertas do povo, e já roubava o dinheiro que nela era depositado, embora fizesse milagres em nome de Jesus, era ladrão e desviava as ofertas para seu próprio enriquecimento.

Mas um dos seus discípulos, Judas Iscariotes,que mais tarde iria traí-lo, fez uma objeção: "Por que este perfume não foi vendido, e o dinheiro dado aos pobres? Seriam trezentos denários".

"Ele não falou isso por se interessar pelos pobres,mas PORQUE ERA LADRÃO; SENDO RESPONSÁVEL PELA BOLSA DE DINHEIRO, COSTUMAVA TIRAR O QUE NELA ERA COLOCADO." (João 12:4)

Judas foi um homem escolhido por Jesus, mas se desviou da verdade e começou a seguir a satanás, e o seu amor ao dinheiro o levou ao ponto de trair Jesus, como muitos fazem hoje,traem a Palavra de Deus, mentem e enganam o povo, e esbanjam nas riquezas, pois já começam a descumprir o ensinamento de Jesus.

O Senhor disse que quando alguém decidisse ser um pregador do evangelho, deveria abrir mão de tudo o que possui, e que não deveria acumular nenhuma riqueza, e deveria viver da confiança em Deus, não poderia ter nada somente a fé.

Mas hoje os “ministros” não confiam na providência de Deus e simplesmente esqueceram as ordens do Senhor, e tem carro importado, mansões,fazendas, aviões, roupas de grife, tudo com o dinheiro suado dos fiéis.

O ministério não é mais dirigido por Deus, mas é passado de pai para filho, as igrejas viraram propriedade particular, herança, os filhos de pastores sempre estudam nas melhores escolas, vestem as melhores roupas, tem o melhor, enquanto os filhos da maioria do povo mal tem o que comer em casa.

Os filhos dos pastores são na maioria das vezes os líderes dos ministérios, muitas esposas são levantadas como pastoras, bispas, somente com o propósito de receberem salário da igreja. Quantos homens e mulheres dentro desses “templos” são intitulados como “pastores” mas nunca pastorearam nem uma só ovelha na vida, nunca cuidaram de ninguém, pregam uma vez ou outra, pois não tem tempo para acompanhar o povo, pois tem muitos shows para fazer, muitos compromissos para cumprir.

O povo está perdido de um lado para o outro como ovelhas que não tem pastor, pois os “ungidos” estão ocupados demais para cuidarem deles, estão ocupados com seus seminários, e toda bobagem que a bíblia
nunca mandou fazer.

Você que se diz pastor ou ministro do evangelho, só pode ser considerado pastor se realmente cuida das pessoas, se realmente dedica tempo para elas, para ouvi-las, orar pessoalmente por elas, para assisti-las nas suas necessidades, se você não faz isso é porque não é pastor coisa nenhuma. Você pode ser tudo, mas nunca deve dizer que é pastor, ou bispo ou apóstolo, e não deve receber salário para isso.

Pastor deve viver para as ovelhas e não para si próprio, deve abrir mão da sua vida própria, de seus bens, de suas ambições pessoais, e viver para servir o povo de Deus.

Pregar não é ser pastor, cantar não é ser pastor, orar não é ser pastor, pastor vive junto das ovelhas, não sobre o altar, ele toca nelas, ouve-as, ajuda-as em tudo o que pode. E não vive de aplausos e eventos, mas vive do sacrifício de deixar de lado sua vida para que o povo seja salvo e bem cuidado.

As ofertas dadas pelo povo são para o sustento das pessoas que vivem somente para pastorear, e também para o socorro dos pobres e não para comprar imóveis, carros, aviões, mansões e construir templos.

"Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que
criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade." (Atos 4:32)

Com a desculpa de que precisam de dinheiro para construir templos, os “ministros” abusam do povo, quando os primeiros cristãos se reunião no pátio do templo e nas casas.

Hoje estamos no tempo dos discípulos de Judas Iscariotes, daqueles que desviam ofertas para esbanjarem nos seus prazeres, enquanto a igreja está lotada de pessoas miseráveis, que deixam de comer ou de comprar algo para si para sustentarem esses indivíduos traidores de Jesus.

"Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino que é segundo a piedade,é orgulhoso e nada entende. Esse tal mostra um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas e atritos constantes entre pessoas que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, OS QUAIS PENSAM QUE A PIEDADE É FONTE DE LUCRO." (1 Timóteo 6:3)

Tá na hora de crescer!! (no Evangelho)
Pense nisso com Amor...
E sem a mente da religiosidade.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

MILHARES DE DEMÔNIOS





"Quando Jesus pisou em terra, foi ao encontro dele um endemoninhado daquela cidade. Fazia muito tempo que aquele homem não usava roupas, nem vivia em casa alguma, mas nos sepulcros. Quando viu Jesus, gritou, prostrou-se aos seus pés e disse em alta voz: 'Que queres comigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?'". Um pouco antes os discípulos ainda não sabiam realmente quem era Jesus, e perguntavam entre si, "Quem é este?". Agora a legião de demônios que possui este homem sabe quem ele é e o chama pelo nome. Na Bíblia os únicos que se dirigem a Jesus sem chamá-lo de Senhor são os demônios.

Satanás tinha causado o vendaval no lago, que Jesus aplacou com uma palavra. Em Efésios Satanás é chamado de "príncipe do poder do ar" (Ef 2:2) e no primeiro capítulo do livro de Jó descobrimos que seus dez filhos foram mortos pelo diabo quando a casa caiu sobre eles. O que derrubou a casa? "Um vento muito forte veio do deserto e atingiu os quatro cantos da casa, que desabou" (Jó 1:19).

No evangelho de Mateus estes mesmos demônios suplicam: "Que queres conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do devido tempo?" (Mt 8:29). Eles sabem que um dia serão lançados no abismo, a prisão que antecede o lago de fogo. Por isso Satanás quis impedir Jesus de chegar ali com seus discípulos. Os demônios rogam a Jesus uma alternativa momentânea para o abismo, e Jesus lhes permite que saiam do homem e entrem numa manada de porcos perto dali. Os demônios fazem com os porcos aquilo que queriam fazer com Jesus e seus discípulos quando atravessavam o lago. Afogá-los.

Para quem crê em Jesus e tem sua salvação assegurada pelo sangue derramado na cruz, não há razão para temer os demônios. Eles não podem possuir quem já é propriedade do Espírito Santo, e se porventura Satanás causar qualquer dano a um crente, primeiro ele precisou obter uma autorização de Deus, como aconteceu com Jó. E se Deus autorizou é por saber que esse mal resultará em bem.

E quem não crê? Bem, o incrédulo está na condição descrita por Paulo, ao falar de como viviam os cristãos de Éfeso antes da conversão: "Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência". O incrédulo pode não estar incorporado por uma legião de demônios, mas, usando o jargão popular, ele "vive do jeito que o diabo gosta". O incrédulo segue "a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar... satisfazendo as vontades da carne, seguindo os seus desejos e pensamentos" (Ef 2:1-3).

Pense nisso!
Divulgue as Boas Novas!!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O que ficou estabelecido na cruz





Artigo 1º - Fica decretado para a consciência de todo homem que a Cruz de Cristo é a Realidade Primeira de todas as coisas, visto que antes de haver Luz, houve Cruz.

Artigo 2º - Fica estabelecido que toda a criação teve sua origem no Sangue, pois que o Cordeiro de Deus foi imolado antes da fundação de todos os mundos.

Artigo 3º - Fica para sempre declarado que a Luz só pôde ser criada porque a Cruz fez separação entre a Luz e as Trevas, sendo que ambas existem por decreto da Palavra de Deus, e somente se explicam no Eterno Sacrifício de Cristo antes de todas as criações.

Parágrafo Único: Em Jesus Cristo o Verbo se Encarnou, e a Cruz histórica é a Encarnação do Sacrifício Eterno realizado antes de todas as coisas e por todas as coisas.

Artigo 4º - Por decreto irrevogável está para sempre estabelecido que todo joelho se dobre e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para a Glória de Deus, o Pai.

Artigo 5º - Fica decretado que o Mistério dos Mistérios é a Cruz de Cristo, e que dela são beneficiárias todas as criaturas, especialmente os seres humanos que Hoje assim já crerem.

Artigo 6º - Pela Vitória do Sangue de Jesus ficou estabelecido o Fim do Mundo e o Início de Todas as Coisas. Por isso, a eternidade já reina nos corações dos que crêem. Os inimigos dessa Vitória já foram despojados de seus poderes, estando apenas se servindo da ignorância dos que ainda não creram.

Parágrafo da Vitória: O Diabo e seus anjos foram despojados de seus poderes na Cruz de Jesus, tendo agora apenas o poder que a maldade humana lhes fornece como alimento. Mas o tempo está próximo.

Artigo 7º - Fica decretado que todo aquele que crer em Jesus terá acesso à Árvore da Vida e à exclusividade de uma Comunhão com o Pai que apenas a cada indivíduo concerne em Deus.

Parágrafo Diferencial: Todo aquele que crê anda com a marca do Cordeiro na fronte e é identificado pelos poderes invisíveis, mesmo estando calado.

Artigo 8º - Pela sabedoria eterna de Deus se fez decreto a seguinte certeza: Jesus é a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.

Artigo 9º - Por decreto do amor de Deus e de Sua fidelidade está estabelecido que ninguém que creia em Jesus será lançado fora da Redenção, e também que nada separará tal pessoa do amor de Deus para sempre. Nem o abismo!

Parágrafo da Vida: Quem crê está para sempre perdoado e pode andar tranqüilo em qualquer lugar, especialmente nos ambientes de seu próprio coração.

Artigo 10 - Fica de uma vez e para sempre estabelecido que aos homens é dado o direito de existir, porém toda existência só se transformará em Vida mediante a consciência do amor, pois Deus é amor.

Parágrafo Eterno: Ele é o Primogênito de toda criação, e por meio dele todas as coisas foram criadas; dele são todas as coisas, portanto, para Ele um dia todas as coisas retornarão. Na Cruz Ele reconciliou consigo mesmo todas as coisas, e todo aquele que crê tem que ter esse entendimento, para que viva bem, ame o próximo e não destrua a Terra.

sábado, 19 de maio de 2012

O DIABO DE DENTRO…



Sim, dentro; dentro de nós...

Ora, o diabo de dentro é construído pela nossa adesão à natureza do diabo, que é ódio, mentira, sedução, dissimulação, manipulação, ganância, inveja, soberba, e culto a si mesmo.

Quem odeia, se ira e irado permanece, amargura-se e amargurado fica, antipatiza e se tem por certo na manutenção da antipatia gratuita, e quem ama apenas por conveniência e interesse — esse vai se tornar um ser-diabo.

Quem mente, e se alegra em mudar o caminho dos outros pelo engano, que maquina como afirmação de inteligência e poder, que se deleita com o poder do engano e da dissimulação — esse vai se tornar um ser-diabo.

Quem seduz e ludibria pelo prazer de ver o engano e a desilusão no próximo, que usa a boa fé sem piedade, que come e joga fora, que se serve do próximo como um peão tolo no Xadrez do Engano — esse vai se tornar um ser-diabo.

Quem cobiça com a avidez da ganância e da insaciabilidade, quem não se contenta nunca, quem usa de todos os meios para atingir seus fins, quem se alimenta da própria volúpia como nutriente existencial, e que não vê em qualquer limite uma benção, mas apenas uma maldição — esse vai se tornar um ser diabo.  

Quem inveja... e existe para buscar tomar, possuir ou substituir um outro, quem faz da vida uma competição de superação do próximo, quem não se alegra com seu próprio ser, mas só se vê nas coisas que possua — esse vai se tornar um ser-diabo.

Quem não vê nada e ninguém acima de si mesmo, que não teme a Deus, não reverencia a vida e não aceita a existência e a experiência de outros — esse vai se tornar um ser-diabo.

Quem não se arrepende..., quem não pede perdão e não perdoa..., quem nunca admite o erro puro e simples e sem explicação..., quem jamais considera silenciar mesmo tendo razão..., e, sobretudo, quem foge de amar... — esse vai se tornar um ser-diabo.

Sim, especialmente se confessar-se cristão!...

Resista o diabo em você mesmo e ele fugirá de seu ser!

Mais importante, todavia, é saber que somente se resiste ao diabo quando decidimos em nós mesmos nos submetermos à potente mão de Deus, pois, Ele, a Seu tempo, nos exaltará em toda forma de livramento.

Ora, isto não é um advento, nem um evento, nem um dia..., mas um modo de ser e de vigiar, e, sobretudo, deve se tornar o sondar constante do nosso coração.

Somente assim cresceremos na consciência e no fato de que o Príncipe desse mundo nada tem em nós.


Em Jesus, que me ensina a vencer o diabo que quer ser eu em mim,


Caio

terça-feira, 8 de maio de 2012

Crer, esperar e servir


Assim como foi na primeira vinda de Jesus, hoje são poucos os que realmente o aguardam. A maioria dos cristãos espera por eventos que precederão a vinda de Cristo para reinar neste mundo, como a pregação do evangelho do Reino em toda a terra, a tribulação e o anticristo.

Poucos aguardam pelo Senhor que descerá a qualquer momento para encontrar-se com sua igreja nos ares.

O apóstolo Paulo já vivia nesta expectativa em seus dias, incluindo-se entre os vivos que seriam transformados para subir ao céu junto com os ressuscitados. Neste capítulo 2 de Lucas vemos que não é o rei de Israel, no conforto de seu palácio, que espera pelo Messias, mas os humildes pastores que dormem ao relento.

No templo em Jerusalém, não é o clero que aguarda o Sumo Pastor, mas os idosos Simeão e Ana em constante vigília.

E não é em um lar próspero que o Salvador vem ao mundo, mas entre dois jovens pobres que sequer têm condições de comprar um cordeiro para o sacrifício.

Aqui cada um representa uma característica dos que hoje esperam pela volta Senhor. Temos José e Maria, que buscam obedecer as Escrituras. Sendo judeus, a responsabilidade deles está em cumprir a Lei do Antigo Testamento.

Hoje o cristão não tem uma Lei para seguir, mas a completa Palavra de Deus, que inclui a doutrina dos apóstolos.

Ele tem o Espírito Santo habitando em si, para aplicar a Palavra na forma de edificação, exortação e consolação. Para o cristão, o Antigo Testamento não é uma lista de regras como era para o judeu, mas traz princípios, tipos e figuras que o ajudam a entender o Novo Testamento.

Enquanto José e Maria obedecem as Escrituras, os pastores creem no que o anjo diz. É preciso fé para enxergar em um bebê pobre dormindo numa manjedoura o Messias e Rei libertador de Israel.

Simeão é um exemplo para nós da paciência daquele que espera sem nunca desistir e tem sua perseverança recompensada. A viúva Ana também espera, e há mais de oitenta anos é presença constante no templo de Jerusalém servindo a Deus noite e dia.

Obedecer as Escrituras, crer, esperar e servir -- são estas as características daqueles que aguardam o Senhor.




Mário Persona

quarta-feira, 2 de maio de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

ANSIEDADE...


A ansiedade é uma Droga.

Uma das piores que existem.

Foi por esta razão que Jesus dedicou tanta atenção a ela. Mateus 6 expressa bem a preocupação de Jesus com o poder adoecedor da ansiedade.

A ansiedade essencial é fruto da desconfiança básica de todo homem.

O que se crê é que ele, o homem, é o responsável pela sua própria vida e saúde, enquanto é ameaçado de todos os lados, tanto pela competição horizontal, como também pelo sentimento de abandono em relação a Deus.

Daqui nascem todos os males! Então, entra em campo o time da ansiedade, com todos os seus infindos craques de angustia e surtos de insegurança e carência; e, paradoxalmente, tomado de ambição e desejos fantasiosos de segurança e poder.

Ansiedade gera neurose assim como também produz uma mente paranoica.

A pessoa cai no “responsabilismo neurótico”; ou, então, entra no estado de desconfiança essencial [paranóia], amedrontado em relação ao que possui, e que pode lhe ser tirado, tanto por homens, como por doenças ou pragas invisíveis.

Ora, essas coisas nascem da ansiedade assim como a retro-alimentam. Então a ansiedade-neurótico-paranóica gera a Síndrome do Pânico, a Hipocondria, a Depressão e os surtos de perseguição ou de angustia e medo de morrer.

Na base de quase todas as enfermidades da mente está a desconfiança essencial.

Ora, a desconfiança essencial é a primeira filha da ansiedade do mesmo modo em que é a sua mãe.
Sim! Pois o ansioso cai na desconfiança essencial, e a insegurança essencial é o que gera ansiedade.

É o ciclo da morte... A cura para esse mal é a fé.

Por isso Jesus apenas mandou confiar no amor do Pai.
E mostrou como é idiota pensar diferente.

Afinal, pergunta Ele, quem pode o quê?
E mais do que confiar, Jesus disse que a cura total dessa ansiedade essencial vem de se buscar em primeiro lugar o reino de Deus em nós.

O reino de Deus em nós!... O REINO EM NÓS!!
O reino de Deus em nós é construído do material da confiança que o coração possua quanto ao amor de Deus por nós.

O reino cresce com amor!... 
Sim! Ele só se dilata em nós pelo amor e pela confiança no amor de Deus!...

Quem crê que é amado pelo Amado, esse anda sem ansiedades...
Ora, isto muda até mesmo a configuração de nosso cérebro de suas produções químicas... 

Muda tudo!

Você quer?

Jesus diria: “Vem e vê!” —; afinal, esse cardápio não é para ser conhecido, é para ser comido como vida — pela fé!

terça-feira, 20 de março de 2012

DISCÍPULOS DE JUDAS ISCARIOTES (re-publicação)


Infelizmente sempre estamos vendo homens que se dizem pastores, ou ministros do evangelho, se envolvendo em escândalos principalmente sobre questões relativas a dinheiro. E muitos se perguntam: “afinal de contas, se estes homens utilizam o dinheiro das ofertas das igrejas com intuito de se auto enriquecerem, saindo do propósito do evangelho, porque Deus faz milagres através deles”?

Meditando nisso me lembrei de Judas Iscariotes, ele foi escolhido por Jesus para ser um dos doze discípulos que também foram chamados de apóstolos, ele como todos os outros, andou com Jesus, recebeu poder e autoridade e fez milagres em nome do Senhor, embora fosse uma pessoa de má índole desde o princípio.

Chamando seus doze discípulos, deu-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e enfermidades.

Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro,Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano;Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o zelote, e JUDAS ISCARIOTES, QUE O TRAIU. Mateus 10:1-4

A Bíblia relata que ele era o responsável de ficar com a bolsa contendo as ofertas do povo, e já roubava o dinheiro que nela era depositado, embora fizesse milagres em nome de Jesus, era ladrão e desviava as ofertas para seu próprio enriquecimento.

Mas um dos seus discípulos, Judas Iscariotes,que mais tarde iria traí-lo, fez uma objeção: "Por que este perfume não foi vendido, e o dinheiro dado aos pobres? Seriam trezentos denários".

"Ele não falou isso por se interessar pelos pobres,mas PORQUE ERA LADRÃO; SENDO RESPONSÁVEL PELA BOLSA DE DINHEIRO, COSTUMAVA TIRAR O QUE NELA ERA COLOCADO." (João 12:4)

Judas foi um homem escolhido por Jesus, mas se desviou da verdade e começou a seguir a satanás, e o seu amor ao dinheiro o levou ao ponto de trair Jesus, como muitos fazem hoje,traem a Palavra de Deus, mentem e enganam o povo, e esbanjam nas riquezas, pois já começam a descumprir o ensinamento de Jesus.

O Senhor disse que quando alguém decidisse ser um pregador do evangelho, deveria abrir mão de tudo o que possui, e que não deveria acumular nenhuma riqueza, e deveria viver da confiança em Deus, não poderia ter nada somente a fé.

Mas hoje os “ministros” não confiam na providência de Deus e simplesmente esqueceram as ordens do Senhor, e tem carro importado, mansões,fazendas, aviões, roupas de grife, tudo com o dinheiro suado dos fiéis.

O ministério não é mais dirigido por Deus, mas é passado de pai para filho, as igrejas viraram propriedade particular, herança, os filhos de pastores sempre estudam nas melhores escolas, vestem as melhores roupas, tem o melhor, enquanto os filhos da maioria do povo mal tem o que comer em casa.

Os filhos dos pastores são na maioria das vezes os líderes dos ministérios, muitas esposas são levantadas como pastoras, bispas, somente com o propósito de receberem salário da igreja. Quantos homens e mulheres dentro desses “templos” são intitulados como “pastores” mas nunca pastorearam nem uma só ovelha na vida, nunca cuidaram de ninguém, pregam uma vez ou outra, pois não tem tempo para acompanhar o povo, pois tem muitos shows para fazer, muitos compromissos para cumprir.

O povo está perdido de um lado para o outro como ovelhas que não tem pastor, pois os “ungidos” estão ocupados demais para cuidarem deles, estão ocupados com seus seminários, e toda bobagem que a bíblia
nunca mandou fazer.

Você que se diz pastor ou ministro do evangelho, só pode ser considerado pastor se realmente cuida das pessoas, se realmente dedica tempo para elas, para ouvi-las, orar pessoalmente por elas, para assisti-las nas suas necessidades, se você não faz isso é porque não é pastor coisa nenhuma. Você pode ser tudo, mas nunca deve dizer que é pastor, ou bispo ou apóstolo, e não deve receber salário para isso.

Pastor deve viver para as ovelhas e não para si próprio, deve abrir mão da sua vida própria, de seus bens, de suas ambições pessoais, e viver para servir o povo de Deus.

Pregar não é ser pastor, cantar não é ser pastor, orar não é ser pastor, pastor vive junto das ovelhas, não sobre o altar, ele toca nelas, ouve-as, ajuda-as em tudo o que pode. E não vive de aplausos e eventos, mas vive do sacrifício de deixar de lado sua vida para que o povo seja salvo e bem cuidado.

As ofertas dadas pelo povo são para o sustento das pessoas que vivem somente para pastorear, e também para o socorro dos pobres e não para comprar imóveis, carros, aviões, mansões e construir templos.

"Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que
criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade." (Atos 4:32)

Com a desculpa de que precisam de dinheiro para construir templos, os “ministros” abusam do povo, quando os primeiros cristãos se reunião no pátio do templo e nas casas.

Hoje estamos no tempo dos discípulos de Judas Iscariotes, daqueles que desviam ofertas para esbanjarem nos seus prazeres, enquanto a igreja está lotada de pessoas miseráveis, que deixam de comer ou de comprar algo para si para sustentarem esses indivíduos traidores de Jesus.

"Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino que é segundo a piedade,é orgulhoso e nada entende. Esse tal mostra um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas e atritos constantes entre pessoas que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, OS QUAIS PENSAM QUE A PIEDADE É FONTE DE LUCRO." (1 Timóteo 6:3)

Tá na hora de crescer!! (no Evangelho)
Pense nisso com Amor...
E sem a mente da religiosidade.

terça-feira, 13 de março de 2012

DE QUAL IGREJA/DENOMINAÇÃO VOCÊ É?



O dialogo abaixo (fictício) escrito pelo irmão Solimar, nos foi enviado pelo mano Bill Pamplona, da Igreja que se reune em Itajai - RS, terra também do nosso amado irmão Luiz Hermínio, vale a pena ler até ao fim:

"Sempre sou confrontado com uma Pergunta, que na realidade gera uma "Avalanche" de outras mais. Tenho que respondê-las quase que diariamente, mostrando qual o Fundamento da minha fé. Perco hoje mais tempo explicando o que não é Evangelho do que o que realmente é O Evangelho de Cristo (Infelizmente)."
 
O diálogo é entre um Cristão DENOMINACIONALISTA e outro que deixou o Sistema Religioso. As perguntas do denominacionalista estão em negrito:

- Você é crente?
- Sim, graças ao Senhor.

- Que bom! Eu também. De que igreja você é?
- Bom, deixe-me pensar... Irmão, eu sou da única igreja que existe.

- Como assim? Não entendi!
- Quantas igrejas você acha existam?

- Centenas, talvez milhares!
- Eu acredito que não seja bem assim!

- Como não!?, só no meu bairro existem seis!
- Quantas noivas O Senhor Jesus tem?

- Uma só!
- E quantos corpos Cristo tem?

- Um também.
- Pois é! A Bíblia nos deixa bem claro em Colossenses 1:18 e 1;24 que a Igreja é o Corpo de Cristo. E o próprio Cristo e a cabeça.

- Irmão, eu só te perguntei de que igreja você é! Se você é da igreja batista, da Assembleia de Deus, da adventista...
- Então irmão, na verdade você não me perguntou de que igreja eu sou e sim, de que denominação eu sou.

- Ah! tô começando a entender. Vou te perguntar de novo: de que denominação você é?
- De qual denominação a Bíblia me orienta ser?

- Me parece que a bíblia não diz nada sobre isso.
- Já parou pra pensar se você fizesse esta mesma pergunta para algum dos Apóstolos de Jesus, naquela época? O que será que apostolo João te responderia? Será que era João da igreja Metodista? E Pedro, será que ele era da “Deus é amor”?

- Irmão, isso chega a ser engraçado, né? Nunca tinha pensado nisso.
- Certamente, eles não entenderiam sua pergunta.
- É, eles não entenderiam mesmo, naquela época não era como agora.
- Não era mesmo irmão! E você acha que quem está errado: os cristão daquela época, que não tinham denominações ou os de hoje.

- Acredito que se alguém está errado somos nós. Mas o que você quer dizer com isso irmão.
- Quero dizer que não pertenço a nenhuma denominação.

- Ah! Você não tem igreja! né.
- Irmão! Eu sou parte da Igreja do Senhor, o que não tenho é denominação!

- Você não tem denominação, mas é parte da Igreja! Me explica isso melhor.
- É o seguinte...denominação é algo totalmente diferente da Igreja. A igreja é composta por todo aquele, que creu no Senhor Jesus, que O recebeu como Senhor e Salvador, como diz no evangelho de João 1:12.

- Sim... fale mais.
- Em 1Corintios 12:12 nos diz:“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo.” Viu? Apesar de haver vários membros há apenas um Corpo. E já vimos em Colossenses que a Igreja é o Corpo de Cristo. E para não restar duvidas no verso 27 diz: “Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo.” Isso quer dizer juntos, todos os irmãos, formam o Corpo de Cristo. E individualmente cada um é apenas um membro.

- Mas você precisar de um lugar para congregar, ter um nome de referencia. Lembra de Hebreus 10:25 ? “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.”
- Sim irmão. A palavra do Senhor é para ser cumprida, mas não preciso de uma denominação para cumpri-la, os primeiros cristãos não tinha denominações e certamente cumpriam bem mais as escritura que nós. Eu preciso da Igreja, eu preciso congregar, eu preciso da comunhão dos demais irmãos, o que eu não preciso é de uma denominação, de uma instituição religiosa.

- Me fale qual a diferença entre denominação e igreja.
- A Igreja é todo o povo de Deus, ela é composta por todos aqueles que nasceram de novo, por todos aqueles que são uma nova criatura em Cristo Jesus. A Igreja não tem fronteiras, a igreja não tem nacionalidade. Denominação é uma instituição, que assim como um empresa possui um CNPJ, um estatuto...A igreja não tem CNPJ e seu estatuto é a bíblia. Uma denominação tem uma data de fundação e pode ter uma data de extinção. A Igreja foi fundada a mais de 2000 anos lá na cruz do calvário e seus membros estão arrolados nos céus(Hebreus 12:23).

- Mas onde fica o templo nessa história? Você precisa ter um lugar para congregar.
- Irmão primeiramente, em toda a bíblia existiu apenas um templo e era em Jerusalém, construído por Salomão. Templo é algo da antiga aliança. Hoje, no novo testamento não existe templo.

- Então não existe um lugar que devemos adorar a Deus?
- Esta era a mesma duvida que uma certa mulher samaritana tinha. Ela queria saber onde se deveria adorar a Deus: se no monte onde Jacó adorou ou em Jerusalém. Jesus respondeu a ela: “Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai... Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:21-24 RA). Você não acha que estas palavras de Jesus são para ser levadas a serio?

- Então é errado ter um lugar para reunir?
- Irmão não é errado que os irmãos tenham um local para reuniões, mas uma coisa deve ficar bem clara, este local nada tem de especial, não é um lugar sagrado, e eu não preciso ter um vinculo com ele, meu vinculo tem que ser com os membros do Corpo de Cristo, não com um local físico. A Igreja do Senhor é feita de pedras vivas, não com cimento e tijolos. Como o apostolo Pedro diz: “também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” (1 Pedro 2:5 RA)

- Mas não está certo esse negócio de se reunir em casa. eu já houvi falar de pessoa que não vão a igreja, ou melhor dizendo não vão ao templo....quer dizer, não vão na casa de oração.
- Irmão você tem que dizer isso para quem escreveu a bíblia, lá aparece varias menções de igrejas nas casas. Filemom 2, Romanos 16:5, Colossenses 4:15. E mais em Atos nos diz: “Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas; como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Não foi, porventura, a minha mão que fez todas estas coisas?” (Atos 7:48-50 RA)

- Irmão entendi o que você falou, mas não vejo problemas em continuar em uma denominação. Estou servido a Deus fazendo o melhor que eu posso.
- Irmão, não tenho duvidas que você ama a Deus. E além do mais você é parte de mim. Você creu no Senhor Jesus e o Espirito Santo passou a habitar em ti. O mesmo Espirito que habita em ti habita em mim, somos irmãos. Mas tenho que te dizer que o denominacionalismo não glorifica a Deus. O denominacionalismo é divisão do Corpo de Cristo. "Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" (I Coríntios 1 : 13). O povo de Deus tem ser um para que o mundo creia, em João 17: 20-21 diz: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17:20-21 RA)

- O que é isso que você chama de denominacionalismo? Não vejo problema em se adotar um nome.
- Denominacionalismo é o ato de se dividir do restante do Corpo de Cristo, formando um grupo sob o emblema de uma doutrina(falsa ou verdadeira), de uma pessoa, de uma pratica, etc. Cremos no batismo, mas nem por isso devemos nos denominarmos batistas”. Cremos que há presbíteros no Corpo de Cristo, mas nem por isso devemos nos denominarmos “presbiterianos”. Cremos nos dons(do grego charismas), nem por isso devemos nos denominarmos “carismáticos”. Cremos no pentecoste, mas nem por isso devemos nos denominarmos “pentecostais”. Cremos que Martinho Lutero foi um grande servo de Deus, mas nem por isso devemos nos denominarmos “Luteranos”. Cremos nos métodos de Deus, mas nem por isso devemos nos denominarmos “Metodistas”. Cremos no advento(vinda) do Senhor Jesus, mas nem por isso devemos nos denominarmos “adventistas”. Não ousamos colocar sobre nós qualquer nome que não possa ser usado por todos os filhos de Deus.

- Isso tá me cheirando ecumenismo! Olha irmão, esse negócio de ecumenismo é coisa do diabo! Num entrar nessa não!
- Irmão isso não tem nada haver com ecumenismo. O ecumenismo prega a união de todas as religiões. Eu estou falando da união do Corpo de Cristo, ou seja a união de todos os verdadeiros filhos de Deus. Eu estou falando da união da família de Deus. Ou você acha que a família de Deus tem que estar dividida? Irmão não deve existir divisão no Corpo de Cristo. Paulo nos diz: “para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros.” (1 Coríntios 12:25 RA)

- Mas isso parece ecumenismo!
- Irmão, ecumenismo é a união de instituições religiosas. Eu estou falando da unidade do Corpo de Cristo.

- Você é daqueles que acredita que todos os caminhos conduzem a Deus?
- Não irmão, há apenas um caminho. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6 RA). “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (Atos 4:12 RA). Salvação só em Jesus Cristo, ele é o único caminho.

- Irmão, como seria todos os irmãos vivendo juntos, cada um com suas doutrinas, cada um com seu pensamento? Não seria uma grande babel.
- Irmão babel é o que vemos hoje, milhares de denominações, dividindo o Corpo de Cristo. Isto realmente é uma babel.

- Irmão, isto me fez lembrar daquela passagem: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1 João 1:7 RA). Lembrei também daquele:“Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haveria um rebanho e um pastor.” (João 10:16 RA). Realmente seria muito maravilhoso se todo o povo de Deus fosse na pratica um só rebanho, mas acredito que seja tão difícil. Acredito que seja uma utopia.
- Irmão você não pode dizer que a palavra de Deus seja utopia. O Nosso Deus é o Deus do impossível. Se ele deseja que seu povo seja UM, devemos também desejar isso, a despeito de qualquer dificuldade por maiores que sejam. Lembre-se sem fé é impossível agradar a Deus(Hebreus 11:16)

- É verdade irmão, estou começando a concordar com você. Mas se não há denominação, se não há uma instituição religiosa,como fica a liderança?
- Irmão, me diga como era a liderança na igreja primitiva? Eles não tinham denominações e não pertenciam a nenhuma instituição religiosa.

- Irmão, eu creio que naquela época a liderança era exercida pelos cristãos mais maduros que naturalmente tomavam a posição de seguir na frente enquanto os cristãos mais novos seguiam seu exemplo.
- Pronto irmão, você mesmo respondeu sua pergunta! Mas vale dizer que a autoridade no mundo é diferente da autoridade na igreja. No mundo a autoridade é posicional, ou seja, não importa quem você é, se você está em determinada posição você tem autoridade. Por exemplo: não importa se você é um alcoólatra, se você mente, se você é mau esposo, um mau pai, mas se você ocupa o cargo de capitão do Exército, você tem a autoridade que essa posição lhe confere. Na igreja é totalmente diferente. O importante é quem você é, se você tem uma vida consagrada, se tem um testemunho irrepreensível, se você é um obreiro que maneje bem a palavra de Deus, então naturalmente haverá pessoas que te procurarão em busca de ajuda e se submeterão a vida de Deus que há em ti.

- Mas a bíblia não fala de presbíteros?
- Sim. A palavra presbítero significa ancião, Na bíblia a liderança de uma igreja local era exercida pelos presbíteros, ou seja pelos irmãos mais maduros naquela localidade. E essa liderança era sempre plural. Em 1Tm 3:1-7 e Tt 1:5-9 vemos como deveriam ser estes homens.

- Mas hoje irmão, a gente que faz parte de uma igreja, ou melhor dizendo de uma instituição religiosa temos que nos submeter a pessoas que nem conhecemos. Lá na minha congregação mesmo, frequentemente há a troca de pastor e as vezes vem pessoas de outras cidade para assumir o cargo.
- Pois é irmão! Na bíblia não vemos tal coisa. Lembra daquela conversa que Paulo teve com os presbíteros de Éfeso em Atos 20, porque aqueles homens acataram e se submeteram as palavras de Paulo? Foi porque eles conheciam pessoalmente a Paulo, eles conviveram com Paulo e viram sua consagração à obra de Deus. A primeira coisa que Paulo faz ao falar com os presbíteros de Éfeso é invocar o seu testemunho dizendo a eles: “Vós bem sabeis como foi que me conduzi entre vós em todo o tempo, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia,” (Atos 20:18 RA). Eles conheciam Paulo muito bem.

- Realmente! Irmão como eu nunca tinha visto isso!
- Irmão e por outros lado o próprio Senhor Jesus proibiu o uso de títulos na igreja, o Senhor disse que somos todos irmãos.

- O Senhor proibiu o uso de títulos?
- Sim irmão.

- Me mostra isso!
- Olha só irmão: “Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus. Nem sereis chamados guias, porque um só é vosso Guia, o Cristo. Mas o maior dentre vós será vosso servo. Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado.” (Mateus 23:8-12 RA)

- Irmão isso é demais para mim! Primeiro você me diz que não tem denominação, depois que a Igreja é o Corpo de Cristo, depois que denominação é divisão do Corpo de Cristo, depois que não existe templo no novo testamento, depois que liderança no Corpo de Cristo não é posicional, agora você vem me dizer que Jesus proibiu o uso de títulos?
- É irmão! E tem mais Jesus também proibiu hierarquia no meio de seu povo.

- O quê?
- É isso que você ouviu, Jesus proibiu hierarquia no meio de seu povo .

- Vai lá, eu sou forte, me mostra mais essa.
- Pois bem, vamos ler mais um pouco das palavras de Jesus:“Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mateus 20:25-28 RA)

- Ufa! irmão é muita coisa pra um dia só. Mas... a palavra não fala de pastor, diáconos? Isso não são títulos? E se tudo é realmente assim onde fica os dízimos nessa historia? E se não há um lugar como os irmãos vão se encontrar? E se alguém pecar como é a disciplina? E se...
- Calma irmão! Não tenho como te explicar tudo isso de uma só vez, mas creio que se tivermos o coração disposto a aprender do Senhor, se deixarmos de lado os nosso conceitos pré-concebidos, o Senhor falara grandiosamente conosco desvendando os seus caminhos para nós, como diz as escrituras : “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Provérbios 4:18 RA).






Por: Voz que clama na net
Via: Antipas Brasil

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

BOM ÂNIMO E SABEDORIA

Ter bom ânimo é ter um espírito focado na fé, esperança e no amor, tudo isto em Confiança no amor de Deus por nós.

Esse bom ânimo é uno em seu olhar e sentir, pois, Tiago diz que o homem de ânimo dobre, duplo, não tem bom ânimo, sendo essa a razão dele ser inconstante em todos os seus caminhos.

Bom ânimo, para Paulo, era poder suportar tudo sem perder a exultação da esperança; como quando nada tendo, ainda assim se sentia possuindo tudo; ou quando atentava não para as coisas que se vêem, mas nas que se não vêem, pois as que se vêem são temporais, e as que se não vêem, são eternas.

Jesus sempre interrompia os medos com o brado de “tende bom ânimo”!




Tiago diz que esse ânimo uno, e não dobre, pode ser adquirido mediante a oração, pois, se alguém pede e não duvida em seu coração, por esse exercício de fé, de não-dúvida, ele está dando o primeiro passo para um sentir uno. Onde há fé não há espírito dobre. E onde este está, ali a fé não fez ainda morada.

O fruto de um ânimo uno e que caminha sem dúvida, embora não saiba nada, sendo este o supremo exercício da confiança como bem existencial, é que por meio desse único foco, o espírito aprende a sabedoria, visto que esta é resultado da simplicidade que, sem conflito algum, ouve, vê, entende, espera, confia, e jamais dúvida do amor de Deus.

O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, porém, seu melhor fruto, é que por ele seu possuidor ganha a serenidade da sabedoria. Ou seja: um bom ânimo!



Nele, em Quem só é possível ter bom ânimo,




Caio

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

OS PERDIDOS QUE SABEM OU QUASE SABEM...

Nas parábolas de Mateus 15 e 16 Jesus descreveu em cada uma delas muitos ângulos diferentes da condição humana em sua perdição, tanto quanto também expressou o modo redentivo do Pai agir em relação á alienação humana em cada um desses casos.

Inicialmente temos a Ovelha Perdida. É o ser humano que se atabalhoou no caminho e perdeu a direção, o sentido da vida; ou seja: o caminho do Pastor. Nesse caso, não se trata de rebeldia, mas de distração e tolice; o que frequentemente faz com que homens/ovelhas venham a alienar-se da vereda, do passo, do sentido do Evangelho, da obediência a Jesus; e, também, do vínculo fraterno/humano tão útil a manter-nos andando [...] tendo uns aos outros como admoestadores na caminhada. Trata-se, portanto, da distração que gera o desgarrar fraterno e a comunhão; e isso por razões diversas, muitas delas vinculadas à perda do foco em razão de relacionamentos sem vínculo com a fraternidade da fé; ou, também, pelo envolvimento excessivo com companhias que nos fazem abandonar o interesse pela Palavra e pela comunhão humana em torno da Palavra da fé.

Então, temos a Dracma Perdida. Em tal caso, na maioria das vezes, tem-se a alma humana que se perde em estado de alienação de si mesma, inconscientemente; posto que a dracma, pela sua própria natureza, tenha se “perdido dentro da casa”; e isto por não se conhecer, por não saber de si mesma... É o caso dos que têm grande valor pessoal, mas que desconhecem o significado de sua própria existência; os quais acabam ficando jogados dentro do ambiente familiar da fé, mas sem que se saiba de seu estado de perdição pessoal; e, semelhantemente à inconsciência da “dracma”, tal pessoa não se sabe perdida, posto que não reflita sobre seu próprio estado em razão da inconsciência espiritual. Em geral isto acontece muito com “crentes e seus filhos”; ou seja: com os que se habituaram à “religião como casa”; os quais, depois de um tempo, desaparecem em seu significado espiritual diante de Deus pela impressão de “pertencimento” ao ambiente da “casa”.

Tem-se, então, o Filho Pródigo. Ora, esse tal é aquele que se rebelou contra o amor do Pai, e julgou na sua adolescência espiritual que viver com o Pai é equivalente a “limites e castrações”. Trata-se daquele que se vai por deliberação, que se aliena com a sensação de esperteza, que se distancia a fim de “viver sua liberdade” como expressão de libertinagem contra o amor santo.

Depois aparece o Irmão Mais Velho. Sim, aquele perdido que pensa que está dentro da vontade de Deus pelos seus atos de obediência forçada e legalista, mas que nunca teve vida ou intimidade com o Pai; sendo ele próprio apenas um pecador que habita as proximidades [...], embora sua alma invejosa viaje longe do coração de Deus; ainda que, ele mesmo, jamais tenha a coragem de estabelecer o que habita seu coração como decisão de comportamento. Assim, torna-se magoado, judicioso e extremamente perdido do amor do Pai, especialmente pela sua raiva dos pecadores “sinceros na sua rebelião assumida”.

Por último, tem-se aquele que se dedica aos negócios do reino, mas que é Um Administrador Infiel. Estes equivalem aos pastores, sacerdotes e agentes supostamente explícitos do reino, mas que perderam a fidelidade, e, assim, tornaram-se ladrões e enganadores, fazendo do reino um “negócio” pessoal; e, portanto, explorando o povo e defraudando o Evangelho. Sim; são os pecadores malandros; os quais esquecem que haverá o dia do acerto de contas; embora, eles mesmos, pelo vício administrativo e mistrativo [...] pensem estarem para além do perigo, julgando que exista uma dependência de Deus em relação a eles [...] — portanto, criando tal engano em suas mentes uma espécie de permissão para o ágio, para o adicional de gestão, para a exploração como “direito”; até que chega dia...

Para cada um desses “perdidos” o tratamento de Deus é diferente.

A Ovelha Perdida é “procurada”, pois, perdeu-se pela tolice e pela imaturidade.

A Dracma Perdida precisa ser buscada, posto que não tenha autodeterminação para achar-se.

O Filho Pródigo tem que arrebentar-se antes de tudo [...]; pois, sem que sofra a falência, jamais cairá em si e voltará; e mais: ele tem que voltar boa parte do caminho sozinho.

O Irmão Mais Velho poderá ser salvo pelo ciúme da Graça; sim, esta será a sua melhor chance; isso se ele aceitar seu estado de perdição [...] embora enganado pela falsa ideia da salvação como profissão e gestão espiritual, moral e legal. Do contrário, morrerá na casa do Pai sem conhecer a Sua Graça jamais.

O Administrador Infiel somente é salvo pela vergonha e pela possibilidade da revelação pública de seu estado de falsidade e infidelidade. São aqueles que somente são salvos pelo escândalo de suas vidas.

Concluo perguntando:
Quem é você em relação aos arquétipos acima mencionados?

A Ovelha Perdida se afastou alienadamente do caminho e o Filho Pródigo deliberou tal ato em estado de revolta.

Os demais [...], a Dracma, o Pródigo, o Irmão Mais Velho e o Administrador Infiel [...], não foram para “longe” de nada; perderam-se dentro da casa; sim, perderam-se sem expressão notória de seus estados de alienação.

É sutil assim o caminho da perdição de quem se julga “pertencendo”!

A Ovelha tinha Pastor...

A Dracma tinha uma dona que a ela atribuía grande valor [...], mas a Dracma existia em estado de inconsciência no ambiente de sua proprietária...

O Pródigo sabia que tinha um Pai bom...

O Mais Velho tinha Pai, mas vivia como um órfão amargurado...

O Administrador Infiel nunca fora a lugar algum, mas jamais se entregará fielmente a nada...

Assim, vemos que tolice/ingênua, alienação, rebeldia, raiva invejosa, malandragem e perspectiva de controle — habitam os casos clássicos de perdição da alma no ambiente do convívio com a Palavra e com o Santo.

Olhe para você mesmo e pergunte-se:
Quem sou eu?


Nele, que deseja dar festas de amor pelo nosso encontro, ou pelo nosso regresso, ou pela nossa esperteza de buscar graça na nossa vergonha flagrada,


Caio

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Uma breve reflexão sobre dízimos e ofertas nas Igrejas Brasileiras

Hoje, “Dízimos e Ofertas” é conforme o Novo Testamento, quando Paulo dá os princípios da contribuição solidária, voluntária, amorosa e alegre e não para a Casa do Tesouro (Mal. 3:10), hoje na GRAÇA não existe mais tal ordenança, pois afinal não somos o Templo de Jerusalém e nem somos tributados para mantê-lo já que não somos judeus pós-exílio.
Israel era uma teocracia, (Governo em que o poder está na mão do clero), os sacerdotes Levíticos atuavam como um governo civil. Assim, o dízimo Levítico (Levítico 27:30-33) foi um percussor do imposto de renda de hoje, visto que era um segundo dízimo anual requerido por Deus para suprir uma festa nacional (Deuteronômio 14:22-29). Taxas menores foram também impostas ao povo pela lei (Levítico 19:9-10; Êxodo 23:10-11). Assim, a doação total requerida dos Israelitas não era 10 por cento, mas mais do que 20 por cento. Todo esse dinheiro era usado para colocar a nação em funcionamento.
Hoje o Templo (Igreja, casa de Deus, ou seja lá o que for) é o Ser Humano.

Não fazemos distinção entre dízimos e ofertas, pois ambos são ações voluntárias baseadas em auto-compromisso com a fé generosa.
A sua contribuição também pode ser direcionada aos orfãos e as viúvas e a todos os necessitados… O foco é dar sempre prioridade à gente e não à coisas.
Se o dízimo levítico fosse de fato adotado pelas igrejas evangélicas, a cada 3 anos não deveria ser recolhido no Templo e sim distribuído entre os pobres da terra, como manda o Pentateuco, neste ponto ninguém percebe né?!?

O dízimo não pode enriquecer a Igreja/Instituição e MUITO menos seus pastores, (mostre algum pastor rico nas escrituras) o salário do trabalhador da obra missionária era o sustento BÁSICO (viagem, alimentação e hospedagem quando necessária).
ESSA RIQUEZA DOS PASTORES EVANGÉLICOS NÃO EXISTE BASE BÍBLICA NEO TESTAMENTÁRIA.
O dinheiro que chega numa comunidade deve ser “desperdiçado” na direção da obra de Deus na terra, que é o Ser Humano!

O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males e tais ‘apóstolos’ e ‘pastores’ da ganância enganam com falsas promessas de que você poderá receber de volta “uma benção tal” de Deus…
…aí que o povo se enreda nesta mentira milenar.

Hoje, na Graça, é recomendado ofertar somente aos que ajudam pessoas necessitadas e trabalhos sociais sérios, e quem faz este ato, deve fazer isso com alegria e amor, você não é obrigado a nada!
Muito menos dar o dízimo, pois depois da morte de Cristo a lei de Moisés foi abolida.
Os versículos no Novo Testamento (MT 23:23 e Hebreus 7:8) não justificam o dízimo nos nossos dias.
Mt 23:23 – Jesus Cristo estava vivo e ainda sobre vigência da Lei de Moisés (e neste contexto) conversava com os mestres da Lei, (Fariseus).

Jesus recomenda praticar os seus próprios costumes e afirma o que era mais importante (misericórdia, justiça)
Depois da sua morte e ressureição é estabelecido o Novo Testamento. Neste contexto de MT 23:23 ainda era o Velho Testamento!
O texto diz: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.”
Este texto que é a “fonte” dos líderes mal intencionados não é base para validar o dízimo nos dias da GRAÇA.
Se assim fosse o próprio Jesus estaria se contradizendo na parábola do fariseu e do publicano. Um era “dizimista” e dizia ser justo, o outro não dizimista, publicano, pediu misericórdia pelos seus pecados, e quem saiu justicado? – O publicano!

Não leve a escritura ao pé da letra e sim no Espírito de Vida que é se harmonizar com o ser humano para sua liberdade e crescimento em fé!
Hebreus 7:8 o Autor da carta faz uma analogia com o passado, se você ler o contexto e entenderá melhor…
Alguns defendem o dízimo dizendo que era antes da Lei.
Ok, mas e ai?

Pouco importa, pois o que vale é a recomendação de Jesus e seus apóstolos, leia II Cor. 9.
A questão é que sua voluntariedade pode ultrapassar os 10% da Lei, na GRAÇA podemos nos doar sem limites, mas o mais importante é que seja com amor e alegria, “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.” I Coríntios 13.3

Deus abençoe!


Daniel Innocente

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

POR QUE O EVANGELHO NÃO SE CUMPRE NA SUA VIDA?


Jesus disse que as Palavras Dele são espírito e são vida!

No entanto, o que Ele nos mandou obedecer como Sua Palavra se põe em oposição a tudo o que o mundo pode compreender; posto que viole as convenções da honra, da reputação, da justiça própria, da valentia que se expõe às brigas, do enfrentamento de quem deseje nos defraudar, da defesa ante a calunia, do julgamento que se tem por certo, do ódio ao que se assuma como direito em razão da ofensa; ou ainda: da antipatia que decorra dos maus tratos, ou mesmo da indiferença para conosco; e, também, dando complemento a isto, Ele fala de abrir mão do desejo de possuir, mesmo que se possa atender ao nosso capricho como poder —; e, em contrapartida a tudo, Ele recomenda a via dos otários; dos que não aceitam a provocação, dos que desviam seu caminho do enfrentamento odioso, dos que levam desaforo para casa em oração, dos que não topam o embate com o perverso, dos que dão a outra face, dos que oferecem além da capa demandada até mesmo o paletó que não foi pedido, dos que recolhem os seus direitos, os seus tesouros, as suas pérolas, por não terem nenhuma necessidade de demonstração de quem sejam ou do que pensem, especialmente quando os circunstantes tenham espirito de porco ou sejam cães raivosos.

Entretanto, mesmo sabendo que este é o espirito do ensino de Jesus para a vida, a maioria dos que se dizem Seus discípulos, odeiam tais mandatos, tal espírito e tal vida.

O interessante é que mesmo nada querendo com as palavras que são espirito e são vida segundo Jesus, esses mesmos discípulos querem que a Palavra de Jesus se torne real sem que tais realidades da Palavra — seus conteúdos —, se tornem fatos, princípios, atitudes, posturas, sentimentos, decisões e práticas de nossas vidas e cotidianos.

É como querer habitar a profundidade dos mares sem guelras, como desejar voar sem asas, como ambicionar correr sem pernas, como pretender respirar sem pulmões, como buscar ver sem olhos, ouvir sem ouvidos; ou seja: é como quer ser sem alma e sem espírito!

O que vejo nas ambições dos crentes que querem que a Palavra se cumpra sem obediência à própria Palavra é equivalente a todas as formas de insanidade!

O argumento da maioria é que Jesus disse o que disse para nos dar referencias superiores, mas que, de um modo ou de outro, se crermos Nele, não necessariamente em Suas Palavras, mas no Seu poder, nas Suas milagrices, nos Seus dons de cura, nas Suas magias, ou, em algumas ocasiões, cremos também numa espécie de sequestro da honra de Jesus, quando se diz: “Eu sei que tu és Deus; então não me desapontes, pois estou confessando com a boca que Tu és o Maior dos maiores; não me deixes ficar, portanto, envergonhado ante aqueles a quem eu declaro o Teu poder sobre os ídolos!” — Ele fica sem saída; sendo esta uma formula mágica de uma crença muito divulgada acerca do encurralamento de Deus; crendo-se, assim, que desse modo se O põe a trabalhar em nosso favor em nome da Honra do Nome de Jesus para os outros; embora, para nós, Jesus seja apenas um nome destituído de pessoalidade, caráter, ensino, verdade e convocação à obediência; sempre esquecidos de que Ele disse: “se me amais, guardareis os meus mandamentos”; e mais: “...vós sóis meus amigos se fazeis o que eu vos mando”.

Então com esse Nome/Crença na boca [...] pulamos do pináculo do templo, aventuramo-nos contra os perversos, saímos no tapa em nome da honra ou da valentia; e mais: damos pérolas aos porcos, odiamos os que nos odeiam, antipatizamos os diferentes, julgamos quem achamos que deve ser julgado, andamos no caminho largo dos caprichos, edificamos nossa casa na areia, ficamos amigos do lobo vestido de ovelha [ou até casamos com ele ou ela]; enquanto, também, pedimos misericórdia de Deus para a nossa incapacidade de obedecer, de guardar puro o coração, de perdoar sempre, de amar os nossos inimigos, de orar pelos que nos perseguem; sim, rogamos a Ele que nos perdoe o adultério do qual nunca desistiremos, que nos justifique do que sabemos e não nos dispomos a pôr em prática em relação ao que ensinamos aos outros, mas, para nós mesmos, não acolhemos como espírito e vida.

Então [...] — apesar de tudo isto, reclamamos que a Palavra não nos faz bem, não realiza o prometido, não trás a paz que excede a todo entendimento, não nos faz viver em contentamento verdadeiro, não qualifica a nossa existência com a vida em abundancia.

O conceito de insanidade é fazer sempre as mesmas coisas [erradas], esperando obter resultados diferentes!

Ora, no caso das Palavras de Jesus a insanidade é ainda maior, posto que Ele tenha dito que todo aquele que ouve e conhece as Suas palavras, e não as pratica, é um tolo que constrói sua casa na areia de uma praia na qual a maré sobe todo dia; e mais: as intempéries nunca deixam de assolar.

Eu teria muito mais a dizer sobre isto, mas deixo com você a busca de aplicar na sua existência, com toda simplicidade obvia [...] estes pensamentos infalíveis; posto que não seja filosofia minha, mas a pura, simples e irrebatível Palavra de Jesus.

“As minhas palavras são espírito e são vida” — ; mas apenas para os quais elas [as palavras] se tornem espírito e vida mesmo; ou seja: interioridade, pensamento, entendimento, prática, atitude e comportamento. Do contrário, creia, é loucura pensar que não sendo assim possa realizar qualquer coisa em nossa vida.


Nele, em Quem somente é [...] aquilo que Ele disse que é,


Caio

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