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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ó TENTAÇÃO DOS ATALHOS...

Por Rubinho Pirola


Como é difícil esperar. Pelos outros, pelos processos, pelos frutos, pelos resultados... Esperar pela resposta do organismo a um medicamento, pelo resultado de um trabalho feito,... Não é, definitivamente fácil, esperar pelo que não está nas nossas mãos.

Isso exige de nós paciência, confiança e perseverança.

Essa, aliás, parece a coisa mais difícil ainda, quando se pensa no caminhar do crente, esse que, como o nome diz: "Olha com os olhos da fé, para o que está além das circunstâncias", mesmo que não seja ele um religioso. Um cientista ateu, tem igualmente que saber esperar pelas respostas de um experimento, ou de uma pesquisa.

Nesse campo, percebo o quanto o perseverar foi e é uma matéria cara, ao olhar aos relatos bíblicos.

Neles, há histórias que bastem de situações que exigiram muita firmeza entre o primeiro passo - as ações e feitos - e o resultado esperado. Sempre que teimaram em encurtar a coisa, deram com os burros n'água. Alguns chegaram a fazer a coisa certa, mas na hora errada e do modo errado. E comprometam tudo.

Às vezes, assusto-me com a quantidade de pessoas - as mesmas, sempre - a atenderem apelos por oração, a frequentarem reuniões, campanhas e outros eventos do desespero à cata de bênçãos, livramentos e milagres. E não faltam os que se aproveitam dessa fraqueza, a explorar-lhes a deficiente disposição em aguardarem que dos céus, lhes chegue a resposta. E dispõem-se mesmo a pagar uma fortuna pela fantasia de poderem chegar lá, andando menos e esperando pouco.

Custa-nos discernir que "TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" (Ec 3:1).

Hoje, mais uma vez, fui lembrado disso, do quanto custa-me esperar pelo que não posso controlar. E dessa tentação terrível para apanharmos os atalhos, quaisquer que sejam eles, que nos tragam a ilusão de podermos avançar, ou darmos um jeitinho que agilize tudo, que encurte o caminho longo - e um tempo que desconhecemos - a percorrer.

Como bem recomenda-nos São Paulo: "e, depois de haver feito tudo, ficar firmes" (Ef 6:13).

Ao invés de tentar apanhar um caminho improvisado sob o risco de desviar-me do propósito, do alvo, preciso mesmo é de me firmar. E saber esperar!

terça-feira, 14 de junho de 2011

O CAMINHO DA CONSCIÊNCIA ADULTA EM CRISTO


A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei. De fato: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.

O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei.

E isso fazei, conhecendo o tempo, que já é hora de despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando no início cremos.

A noite é passada, e o dia é chegado; dispamo-nos, pois, das obras das trevas, e vistamo-nos, pois, das armas da luz. Assim, andemos honestamente, como de dia: não em glutonarias e bebedeiras, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e inveja.

Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; e não tenhais energia para dedicar às animalidades do desejo...sejam os excessos do corpo ou as arrogâncias do espírito: tudo isso é carne!

Ora, ao irmão que é fraco na fé e na consciência, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos; ou seja: a fragilidade da consciência.

As pessoas estão em níveis diferentes de entendimento e maturidade. Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, crê que só pode comer legumes.

Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus a todos acolheu!

Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para o firmar.

Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. A fé nasce e cresce na consciência.

Aquele que faz diferença entre dia e dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus.

Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor.

Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.

Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão?

Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus.

Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus.

Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.

Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão.

Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é de si mesmo imundo a não ser para aquele que assim o considera; para esse é imundo.

Mas se pela tua comida se entristece teu irmão, e insistes em chocá-lo, já não andas segundo o amor. Não faças perecer por causa da tua comida ou bebida ou outras opiniões aquele por quem Cristo morreu.

Não seja pois censurado o bem da vossa liberdade; porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo.

Pois quem nisso serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.

Assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua.

Não destruas por causa da comida a obra de Deus. Na verdade tudo é limpo, mas é um mal para o homem dar motivo de tropeço pelo comer.

Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece.

A fé que tens, guarda-a contigo mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.

Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado.

Ora nós, que somos maduros de consciência, devemos suportar as fraquezas dos imaturos, e não agradar a nós mesmos apenas para provar que eles são crianças na fé e na consciência.

Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.

Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.

Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.

Ora, o Deus de constância e de consolação vos dê o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus. Para que unânimes, e a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu, para glória de Deus.

Paulo (o apóstolo)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Marcas da Maturidade

1° Eles têm amor.

2° Eles são vazios de si mesmos.

3° Eles são totalmente entregues para Deus.

4° Eles não buscam a si mesmos.

5° Por não buscarem seus próprios objetivos eles obtêm verdadeiro contentamento.

6° Eles esperam em Deus para saberem o que Ele quer que façam e eles se esforçam ao máximo para cumprir a Sua vontade.

7° Eles, diariamente,abrem mão da suas vontades pela vontade de Deus.

8° Todas as suas capacidades são trazidas em sujeição a Deus.

9° Eles sempre tem o senso da presença de Deus em todas as coisas, quer doces ou amargas.

10° Eles recebem todo prazer e todo sofrimento não como advindas das criaturas de Deus, mas do próprio Deus.

11° Eles não se deixam cativar pela suas concupiscências por coisas criadas.

12° Eles nunca são movidos da verdade pela contradição ou infortúnios.

13° Eles não são enganados por falsas aparências mas consideram as coisas como realmente são, e isso num espirito de bondade e amor.

14° Eles estão armados com toda virtude, p rontos para lutar contra todo pecado e vício e obter a vitória e recompensa em todos os conflitos.

15° Eles observam o que Deus requer deles , ordenam suas vidas concordemente a isso e agem segundo aquilo que professam.

16° Eles são pessoas de poucas palavras,mas com muita vida interior.

17° Eles são irrepreensíveis e justos,mas não se ensoberbecem por causa disso.

18° Eles são retos e sinceros e pregam mais com suas ações do que com seus lábios.

19° Eles não tem nenhum outro alvo além da Glória de Deus.

20° Eles estão dispostos a serem repreendidos e abrirem mão dos seus direitos.

21° Eles não desejam sua própria vantagem e acham que as menores coisas já são boas demais para eles.

22° Eles se consideram menos sábios e dignos que outros homens e são humildes em tudo.

23° Eles copiam o exemplo do Senhor Jesus em todas as coisas e rejeitam tudo o que não é próprio para aqueles que seguem o Senhor.

24° E finalmente, se eles são desprezados por muitos, isso será muito mais bem vindo do que todo favor do mundo.



Via Pão & Vinho

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