Páginas

terça-feira, 29 de novembro de 2011

VOCÊ CRÊ NAQUILO QUE VOCÊ NÃO VÊ?


Eliseu, o profeta, pediu a Deus em favor de seu ajudante, o seguinte:

“Senhor, abre-lhe os olhos, para que veja que mais são os que estão conosco do que os que estão com eles”.

Jesus perguntou a Seus discípulos quando estava sendo preso:

“Ou não crêem que se eu pedisse meu Pai não enviaria legiões de anjos?”

Também é Jesus quem diz:

“Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago!”

E diz mais:

“Em verdade vos digo que os anjos dos pequeninos vêem a face de meu Pai, em favor deles, de dia e de noite”.

E, na mesma toada, vêm dezenas de outros textos, tanto da Antiga Aliança quanto da Nova, todos garantindo que entre nós e o que vemos, existem milhares de forças e poderes que não vemos.

Desse modo, percebemos apenas uma porção extremamente pequena da realidade. E digo não apenas acerca da realidade que vemos [da qual somos quase totalmente ignorantes], mas, sobretudo, da realidade invisível, a qual somente pode ser acessada pela fé, e que é muito mais lotada de vida do que o mundo que vemos.

Eu sei que estou sendo visto o tempo todo. Visto por anjos, demônios e muitas criaturas que não vejo. Não as vejo, mas sei que existem; e sei que me conhecem...

Para não irmos muito longe..., basta dizer de modo reduzido que Jesus e Paulo viam muito mais o mundo que não se vê do que o mundo que se vê.

Ora, quem perde esse sentido das coisas..., mas insiste em dizer que vê, se assemelha a um cego que se oferece para dar aula em classe de cirurgia oftalmológica.

Não é possível ler o Novo Testamento é continuar não aceitando que a fé em Jesus é cheia de seres invisíveis, de lutas, de confortos e de socorros espirituais.

Quem pensa que lida apenas com o que se vê faz-se presa fácil de tudo o que existindo não se vê.

Daí Paulo dizer que nossa luta maior não é contra o que se vê, mas contra o que se não vê, e que se manifesta de modo perversamente organizado no mundo, na forma de Principados, Potestades, Poderes, Tronos, e Soberanias diversas...

Mas a maioria prefere crer que o mundo é feito, em seus maiores poderes, de Osamas e Obamas...

Não! Os Osamas e os Obamas são apenas pequenos coadjuvantes em uma trama muito mais sofisticada, para qual ambos estão igualmente cegos...

Ah, quem dera nossos olhos se abrissem para vermos tudo o que está rolando nas regiões invisíveis...

Então, veríamos como nossas ações, pensamentos, eleições de importância, causas, valores, significados, etc. — repousam sobre muito do engano que nos é administrado por tais poderes espirituais.

Eu ousaria dizer que se os nossos olhos se abrissem talvez percebêssemos que 99% do que chamamos de importante sejam apenas imposições do mundo dos manipuladores espirituais.

A grande especialidade desses seres, quando são hostis, é distrair a nossa existência em relação ao que seja o real sentido de viver.

Ora, Jesus disse que eles não somente influenciam, mas também disse que eles podem habitar mentes e possuir pessoas, que, pela entrega, tornam-se um com tais forças...

É por esta razão que o convite é para que se ponha o capacete da salvação, se vista a couraça da Justiça de Jesus, se calce os pés com o Evangelho da paz, se empunhe a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, e que se tenha sempre o escudo da Fé, com qual se pode apagar as setas inflamadas e envenenadas desses poderes hostis; e isso sempre vestindo a verdade como roupa intima do ser.

Quem não tiver tais percepções não sobreviverá nos dias maus que se avizinham do mundo.



Nele, que nos ordenou que andássemos vigilantes,



Caio

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Um titulo que ninguém quer

Estou impressionado com a quantidade de títulos eclesiásticos criados nos últimos anos. De apóstolo, a apóstolo embaixador, o que mais temos no meio evangélico é o culto a hierarquia institucionalizada.

Há pouco ouvi um relato de uma irmã que ao dirigir-se a um senhor chamou-lhe de irmão. Para surpresa dela, o homem de modo sisudo respondeu firmemente dizendo: Irmão não. Pastor. Por favor me chame de pastor.

Pois é, lamentavelmente alguns dos líderes evangélicos tupiniquins tem demonstrado ao longo dos anos uma enorme fome por titulos. Se não bastasse os oficios e titulos convencionais, esta corja aproveitadora, inventou outros tantos mais. Nesta perspectiva multiplicaram-se os apóstolos, apareceram os profetas da restauração que a reboque fabricaram os titulos de paipostolo, Patriarca Apostólico, Principe de Israel, dentre tantos outros mais.

Caro leitor, essa busca desenfreada por títulos e oficios me enoja. A questão é que essa galera descompromissada com as Escrituras prefere a ostentação de uma função eclesiástica a ser um simples servo. Aliais, o termo servo, definitivamente caiu em desuso. Todavia, ao contrário do que deveria ser, parte da igreja evangélica brasileira esqueceu das Palavras de Jesus que nos ensina que todo aquele que deseja ser grande deve aprender a servir.

Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos". Marcos 10:42-45

Lamentavelmente os homens querem ostentação, sem contudo entenderem que somos e fomos chamados para servir àqueles que conosco se relacionam. Como bem afirmou Thomas Brooks, "os cristãos que permanecem no serviço do Senhor precisam considerar mais a cruz do que a coroa."

Prezado amigo, quem somos nós? Que possuímos nós? Ora, não somos nada! Como bem disse o reformador Martinho Lutero, nós não passamos de sacos de esterco, servos inúteis carentes da graça e da misericórdia de Deus.

Pense nisso!

Renato Vargens

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O diabo envia seus erros de dois em dois


Sinto o forte desejo de lhe dizer – e acho que você sente a mesma coisa – qual dos dois erros é pior. Essa é a estratégia do diabo para nos pegar.
Ele sempre envia ao mundo erros aos pares – pares de opostos.

E sempre nos estimula a desperdiçar um tempo precioso na tentativa de adivinhar qual deles é o pior.
Sabe por quê? Ele usa o fato de você abominar um deles para levá-lo aos poucos a cair no extremo oposto. Mas não nos deixemos enganar.

Temos de manter os olhos fixos em nosso objetivo, que está bem à nossa frente, e passar reto no meio de ambos os erros.
Nem um nem outro dos interessam

C. S. Lewis

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Espírito da Verdade

No capítulo 16 do evangelho de João os discípulos de Jesus são avisados que receberiam algo que ninguém jamais recebera: o Espírito Santo. Até mesmo um israelita, que se considerava cidadão de uma nação governada por Deus, nunca pensou em ter o Espírito Santo de Deus habitando dentro de si.

No Antigo Testamento, nos evangelhos e no período anterior ao dia de Pentecostes descrito em Atos 2, o Espírito Santo inspirava e influenciava os que eram de Deus, capacitando-os para coisas extraordinárias. Era assim com os apóstolos de Jesus. Porém o Espírito, que estava com eles ou sobre eles, jamais esteve neles.

Com a morte, ressurreição e ascensão de Jesus, o Espírito de Deus seria enviado para habitar na igreja, como um todo, e no crente individualmente. É esta a promessa que Jesus agora faz aos discípulos, não sem antes alertá-los de que neste mundo eles seriam odiados, como o próprio Jesus era odiado e seria odiado até hoje.

Não se iluda: o ódio da humanidade contra Jesus é o mesmo do dia em que a multidão escolheu Barrabás. Não falo só do ódio que se traduz em perseguição aos cristãos em países avessos ao cristianismo. Nesses o ódio a Jesus é notório e o diabo "anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar" (1 Pd 5:8).

Falo dos países cristianizados, onde "Satanás se disfarça de anjo de luz" e seus servos fingem ser "servos da justiça" (2 Co 11:14-15). A civilização ocidental disfarça seu ódio com uma fachada de reverência que esconde guerras, torturas psicológicas e estelionatos praticados em nome de Jesus. Se você quiser arruinar a reputação de alguém é só associar o nome dessa pessoa a atividades criminosas. É o que o Ocidente vem fazendo com o nome de Jesus há dois mil anos.

Você acha que os discípulos entendem o que Jesus lhes diz? Absolutamente nada! Neste momento eles não passam de cabos eleitorais em plena euforia de campanha. Para eles Jesus é o candidato vitorioso a Rei de Israel. Afinal, ele acabara de ser aclamado pelo povo em sua entrada triunfal em Jerusalém. Eles estão certos de que Jesus veio libertá-los do opressor romano e estabelecer seu reino.

Mas Jesus lhes diz: "Vocês serão expulsos das sinagogas; de fato, virá o tempo quando quem os matar pensará que está prestando culto a Deus" (Jo 16:2). Bem, não é exatamente isso o que eles esperam. Ser expulso da sinagoga é humilhante; é como perder a identidade de judeu em uma nação considerada teocrática, isto é, governada por Deus.

Mal sabem eles que muito em breve os únicos governados por Deus neste mundo seriam aqueles que tivessem o Espírito Santo de Deus habitando em si. E que nos séculos seguintes o mundo seria como um grande tribunal, com Deus perguntando à humanidade: "Onde está meu Filho?".


Mário Persona

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CRENTES INSEGUROS

Biblicamente falando, reconhecemos claramente dois tipos de pecados: aquele que pecamos por agir (ação); e aquele que pecamos por nos omitir (omissão).

Não quero, neste espaço, contrariar a minha consciência e, para ser agradável a alguns, deixar de falar algumas verdades, pecando por omissão.

Portanto, como tem sido o meu comportamento, neste blog, continuarei a falar aquilo que minha consciência me dita, seguindo sempre o propósito de esclarecer os meus queridos irmãos leitores, sempre, claro, na medida de minhas forças.

Hoje, proponho-me a refletir um pouquinho sobre o tipo de fé que nos impele a realizar tudo aquilo que concerne ao Reino, e as possíveis implicações que isso possa vir a ter, em nossa vida, enquanto cristãos.

Entretanto, como o espaço é pequeno (e se não fosse assim, muitos desistiriam de ler), não farei rodeios: desejo falar, neste post, sobre um tipo de “fé” entre aspas, que, além de ser enganosa, adoece a vida daquele que confessa ou reconhece tê-la.

Refiro-me aquilo que chamarei aqui de “fé auto-enganadora”.

QUE TIPO DE FÉ É ESSE?

A fé auto-enganadora é, na verdade, uma fé tipo fantasia,encobridora e disfarçadora das maiores e mais inconfessáveis inseguranças.

É aquele tipo de fé aparentada com a credulidade, que tem medo de ser confrontada, tem medo de não resistir, tem medo de ser demovida. Por essa razão, não perscruta, não se submete à lógica da vida, não se envolve com nada que, mesmo de longe, vislumbre ameaça-la, pois é uma fé temerosa.

Ou seja: segundo a Bíblia é mesmo uma fé que não existe. Mas, infelizmente, é o único tipo de fé que muitos cristãos, supostamente piedosos, conseguem esposar.

COMO SE EXTERIORIZA ESSA FÉ?

Como já referido acima, exterioza-se sempre através do medo. O indivíduo que professa essa qualidade de fé não lê, por exemplo, um livro como “O Código da Vinci”, pois, nele, o autor afirma que Jesus foi casado com Maria Madalena, e teve filhos terrenos, cuja descendência humana continua até os dias de hoje.

Esse tipo de fé também se recusa a reconhecer a Psicanálise, pois, seu criador, Freud, apesar de ter sido um judeu, foi também um ateu confesso. Portanto, nem ele e nem sua ciência "devem ser aceitos".

Da mesma maneira, esse tipo de fé recusa-se a procurar conhecer a Teoria da Evolução, de Charles Darwin, porque ele afirma em seu livro sobre a origem das espécies, que todos nós, seres vivos (animais e vegetais) somos descendentes de um ancestral comum,ue, através da seleção natural e das mutações, foi se diferenciando, através de milhões de anos. dando origem a todas as espécies de organismos.

Essa “fé” proíbe ler determinados livros, assistir a determinados filmes, ler determinados jornais; abomina editoras “não denominacionais”, esconjura o aprofundar-se nos estudos “seculares” e evita toda e qualquer coisa que possa representar “uma ameaça” a sua (falsa) segurança.

Ora, nem é preciso seguir mais adiante com argumentos, pois, quem quer que tenha bom-senso, já terá percebido que tal tipo de fé está edificada sobre a areia e pode, de fato, ruir a qualquer momento.

A FÉ VERDADEIRA

A fé verdadeira é aquela que faz o bem, que não se omite diante das dificuldades de outrem, mas, principalmente, NÃO TEM MEDO DE CONHECER O OUTRO LADO DA MOEDA.

E, mesmo conhecendo todo o outro lado da moeda, não se abala e segue avante confiadamente pois sabe que nada, nem Código Da Vinci, nem darwinismo, nem Sigmund Freud e a Psicanálise, nem a teoria do “Big Bang” ou do “Buraco Negro”, nos poderá separar de estarmos firmes na Rocha, que não é nem pode ser outra do que a “pedra de esquina”, tão bem descrita por Paulo: JESUS CRISTO DE NAZARÉ!

"Por que estou certerto de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rom.8.39-39)


Toni Ayres

Por que o legalismo é perigoso?

As considerações que fazemos, neste post, têm base na psicologia profunda de C. G. Jung. Portanto, consideraremos, para efeito de entendimento, a palavra "legalismo" (para nós, cristão, excesso da lei mosaica), como diferente de "moral" (entendida, para todas as pessoas, como aplicação de princípios éticos-morais, adotados por uma sociedade).

Quero dizer, com isso, que "legalismo" e "moral" não vêm a ser uma só e mesma coisa, também dentro da cultura cristã evangélica.

O Engano Que Os Cristãos Cometem

Iniciando nossa argumentação, devemos deixar claro que o engano e a confusão que nós, cristão, muitas vezes, impensadamente, cometemos, é imaginar que a moral foi dada a nós e a todos os homens, pelas tábuas da lei, que Moisés trouxe do Monte Sinai.


Aquelas tábuas da lei e os mandamentos nela contidos, foram dados ao povo hebreu, à nação israelita, ao povo eleito de Deus, como um sinal visível, no deserto, em primeira mão.

Nós os recebemos depois, na forma do ensinamento dos dez mandamentos que, evidentemente, valem sim, para nós, assim como valem para os judeus.

Onde Reside o Engano, Então?

O engano está em confundir a Lei com o sentimento moral, comum a todo ser humano.

Paulo disse que não conheceríamos o pecado, se não houvesse a Lei e isso é verdadeiro.

No entanto, apesar de a Lei ser a Lei de Deus, explicitamente manifestada através dos dez mandamentos, existe um sentimento moral que já nasce com todos os homens e faz parte de sua psiquê.

A psicologia, a sociologia e a antropologia confirmam que todos os povos, de todas as culturas e de todas as religiões (até aquelas das mais primitivas civilizações, nas mais remotas ilhas) nascem com um sentimento moral, manifestado sob a forma de um sentimento religioso, mesmo que o "deus" que veneram sejam um totem, um ídolo, o fogo, o sol, a lua ou as estrelas.

Esses povos nunca chegaram a conhecer o decálogo de Moisés e os que chegaram, tinham a sua religiosidade manifesta muito antes disso.

E Onde Reside o Perigo, Então?

O perigo reside no fato (de consequências nefastas, infelizmente) de que os cristãos exageradamente legalistas, ao privilegiarem o legalismo, recalcam para o inconsciente, todo o seu sentimento moral-religioso inato.

Quando isso acontece, toda a sua "fé" e todo o seu "discurso piedoso" passam a ser sustentados exclusivamente pelo legalismo exagerado, extremamente frágil (pois constitui apenas uma casca) para resistir às tentações.

Essa é a razão pela qual, tantas e tantas vezes, testemunhamos aquelas pessoas mais defensoras de uma "pretensa santidade", através do legalismo exagerado, caírem nos mais torpes e mais rasteiros pecados.

E as Consequências Acabam Aí?

Infelizmente, não, uma vez que, segundo Jung, o homem deve aprender a conviver e a aceitar o seu lado mais negro (que ele, em sua psicologia, chama de sombra.

Mesmo os cristãos mais sinceramente convertidos, continuam sendo pecadores e possuem, portanto, a sua sombra, com a qual devem aprender a conviver pacificamente.

Uma prova disso é que, quem quer que leia atentamente os ensinos paulinos, perceberá que o apóstolo Paulo nunca deixou de trazer dentro dele o velho Saulo de Tarso, mas houve uma harmonia entre os "dois", uma vez que, pela Graça, Paulo não negou, mas absorveu em sua personalidade, o antigo Saulo.

O que não acontece com os cristãos legalistas extremados. Estes, ao invés de integrarem o velho Adão – o seu lado sombra – preferem renegá-lo, recalcando-o para o inconsciente.

Os Resultados

O primeiro deles é aquela fragilidade moral, sobre a qual já falamos. O legalista acha-se "santo", vê-se como "piedoso", acusa e coloca na cadeira dos réus a seus irmãos, com a maior facilidade.

No entanto, o seu coração está repleto das fantasias mais imorais imagináveis, a sua mente está repleta das mais sórdidas perversões, os seus pensamentos, quase sempre, são de sensualidade e luxúria.

As condenações que fazem aos demais são projeções de suas próprias condenações, que não suportariam admitir.

A Lei dos Opostos

Em seguida, em algum momento de suas vidas, acontece a Lei dos Opostos, ou Lei dos Contrários, no dizer de Jung. De repente, de uma forma surpreendente, passam para o extremo oposto.

Um exemplo inocente é o caso de um pastor que conheci que, numa Copa do Mundo abominava o futebol e defendia a exclusão de todos os crentes que possuíam televisão.

Na Copa do Mundo seguinte, não apenas ele próprio adquiriu uma TV para assistir aos jogos, como orava para que o Brasil fosse campeão.

Exemplos Menos Inocentes

Os exemplos menos inocentes constituem aqueles em que, os conteúdos recalcados inconscientes, vêm à tona da consciência como que um vulcão.

Nesses casos, a pessoa mais "santa" passa a ser exageradamente liberal; as que vêem pecado em tudo passam a não enxergar pecado em mais nada.

É comum tornarem-se "liberais", permissivas e promíscuas. Em alguns casos, infelizmente, tornam-se literalmente apóstatas e defensoras do ateísmo mais pagão.

Conclusão

Lutar contra o pecado é o espinho na carne de todos nós. Essa é uma luta, por vezes inglória; todavia deve sempre estar respaldada na Graça, pois somente pela Graça é que podemos ser salvos, unicamente pelos méritos de Cristo.

Isto posto, é dever de todos nós, pedirmos em nossas orações, que o Senhor nos conceda discernimento para reconhecermos e evitarmos o legalismo que anula a Graça.

E que os pastores legalistas reconheçam que estão emocionalmente doentes. Orem e procurem ajuda para, como Paulo, ficarem em paz com seus "Saulos de Tarso" interiores.

Que possam ficar tão emocionalmente sadios de tal maneira que, ao invés de esbravejarem com o dedo em riste, sejam capazes de pregar, obedecendo o ensino paulino, em Gálatas 6.1:

"Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado".


Tony Ayres

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails