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sábado, 26 de fevereiro de 2011

MEU QUERIDO MEDO

Mas Jesus se aproximou, tocou neles e disse: "Levantem-se! Não tenham medo!" - Mateus 17:7.

Hoje, muitas pessoas estão vivendo na escravidão do medo. Um recente estudo de um psiquiatra disse que o maior problema enfrentado pelos seus pacientes nos últimos 10 anos foi o medo. O medo de ficar louco, de cometer suicídio, o medo da solidão, o medo de doenças cardíacas, câncer, o medo do escuro e de fantasmas, o medo dos desastres ou da morte. Temos medo de assaltos e roubos, medo de perder alguém que se amamos, medo de perder o emprego, medo de quase tudo...

Estamos nos tornando pessoas medrosas. Parece que adotamos o medo como nosso companheiro diário. Em tudo que vamos fazer levamos um pouco de medo e insegurança, seja nos negócios ou nos relacionamentos. Adotamos o medo como o “nosso querido medo”. Muitas vezes esse medo está mais presente em nossas vidas do que o próprio Deus, isso nos paralisa e limita nossa percepção da presença de Deus.
Um pouco de medo pode ser saudável, mas medo de tudo é doença.

O medo só nos mostra que não sabemos a força que Deus tem!

Ao longo dos séculos em momentos de dificuldade, de tentação, de julgamento, de luto e de crises, Deus sempre trouxe coragem aos corações daqueles que o amam. A Bíblia está repleta de palavras de ajuda e conforto para cada tipo de medo que possa surgir no coração humano.

Hoje todas as pessoas podem vir à Deus com a plena certeza que Ele vai entregar a completa confiança e segurança em suas mãos.

Podem olhar para o futuro com a promessa, esperança e alegria; sem medo, desânimo ou abatimento, sabendo que Deus proverá todas as coisas necessárias para aqueles que o amam.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O falso apóstolo

Ao lavar os pés dos discípulos Jesus revela fazer isso porque apenas os seus pés precisavam ser limpos do contato com o mundo. No mais todos estavam limpos por terem sido gerados de novo pela Palavra de Deus. Exceto um: Judas.

Aqui vemos um apóstolo que recebeu privilégios iguais aos dos outros, porém em quem a água da Palavra não tem qualquer efeito. Judas andou com o Senhor, mas tinha outra agenda. Seu pensamento e propósito estavam focados no que ele poderia lucrar seguindo a Jesus.

O final do capítulo 6 deste evangelho deixa claro que Jesus o escolheu, mesmo sabendo qual seria a sua intenção: "Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo. E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze."

À semelhança daqueles descritos no capítulo 6 de Hebreus, Judas foi iluminado, provou o dom celestial, se fez participante do Espírito Santo, e provou a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro. Faltou crer, que é a condição essencial para ser salvo. Era impossível alguém assim ser renovado para o arrependimento.

Depois de lavar os pés de seus discípulos - inclusive de Judas - Jesus revela existir ali um traidor, para que os outros possam identificá-lo quando chegar a hora. Ele cita a profecia do Salmo 41, escrita mil anos antes: "Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar".

Jesus diz: "Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que EU SOU". Ele usa novamente a expressão que Jeová usou ao se revelar a Moisés: "EU SOU". Trair a Jesus é trair o próprio Deus. Quem faz isso não fica impune.

Os discípulos nem imaginam quem é o traidor, e isso demonstra o quanto Judas era parecido com os outros apóstolos. Ninguém desconfiaria dele, como muitos hoje nem desconfiam dos lobos vestidos de cordeiro infiltrados nos templos e canais de rádio e TV.

Mas Jesus faz um alerta: "Quem receber aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou". Por mais incrível que possa parecer, Judas havia sido enviado junto com os outros pelo próprio Senhor para pregar as boas novas.

Se você se recusa a crer em Jesus por causa dos picaretas que estão por aí pregando o evangelho, saiba que, para Deus, essa desculpa não cola. Você é convidado a crer em Jesus, o Salvador, e não em quem prega esse nome. Ao referir-se aos falsos pregadores, Paulo escreveu: "Mas que importa? Contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me regozijo"





Mário Persona

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O lava-pés

O versículo 12 revela que Jesus havia tirado suas vestes antes de se agachar para lavar os pés de seus discípulos. Veja o que diz: "Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?".

Nenhum de nós teria sido salvo se Jesus não tivesse tirado suas vestes celestiais para descer ao mundo e dar a vida por nós. Ao lavar os pés de seus discípulos Jesus mostra isso e também nos deixa um exemplo.

Vivemos hoje na condição de Laodicéia, o último estado da igreja em Apocalipse 3. "Sou rica e bem sucedida", diz ela, "e não preciso de coisa alguma". E realmente assim é, se considerarmos os números, os templos e as realizações daquilo que é identificado como cristandade. Mas o Senhor a chama de infeliz, miserável, pobre, cega e nua, e ainda aconselha que compre ouro provado ao fogo, roupas limpas para cobrir sua nudez, e colírio para poder enxergar.

Volta e meia aqueles discípulos eram flagrados comparando-se uns aos outros para ver qual deles ganharia um lugar de destaque, ao lado de Jesus. Agora eles entendem que, se quiserem ocupar um lugar ao lado de Jesus nesta vida, terão de se agachar e lavar pés encardidos.

"Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou".

Você não precisa de muito colírio para enxergar que Jesus não está falando de água e sabão. Ele não está instituindo um ritual, mas mostrando o espírito com o qual devemos agir uns para com os outros. Quando você vê altos dignitários do mundo religioso, ricamente vestidos e literalmente lavando os pés de seus seguidores, pode ter certeza de que não é disso que Jesus está falando aqui.

Já vimos que a água é uma figura da Palavra de Deus; que todo aquele que é nascido de novo foi gerado por essa mesma "água" e está limpo aos olhos de Deus, e que nossos pés ficam sujos pelo contato com a degradação do mundo. Vimos também que Jesus desceu ao mais baixo para nos abençoar. E então, como abençoar nossos irmãos? Lavando seus pés com uma bacia e um pouco de água?

Jesus nos ensina a nos diminuirmos diante de nossos irmãos, e aplicarmos neles a revigorante Palavra de Deus. Todas as vezes que você leva uma palavra de exortação, consolo ou edificação a alguém, em um espírito de humildade e mansidão, está praticando o lava-pés.



Mário Persona

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

OS 7 MILAGRES

Até o capítulo 12 do evangelho de João vimos Jesus enfrentando a incredulidade dos judeus. O capítulo 13 é um divisor de águas. Jesus aparece literalmente um andar acima desse cenário de incredulidade. Nós o encontramos, antes da Páscoa, jantando com seus discípulos num cenáculo, que era o andar superior de uma casa.

Até aqui Jesus efetuou sete sinais ou milagres que também servem para mostrar como ele liberta o pecador e o coloca neste andar superior de comunhão com ele. O primeiro foi ao transformar água em vinho numa festa de casamento. Se você evita Jesus por achar que ele é um estraga prazeres, por que você acha que resolveu o problema da falta de vinho? Ele quer transformar a água da Palavra de Deus no vinho da alegria em seu coração. O Salmo 104 diz que "o vinho alegra o coração do homem".

Depois vimos Jesus curando o filho de um nobre. Nobreza, riqueza e fama não são garantias de uma vida sem problemas. Visite um hospital ou cemitério e verá que neles há ricos e pobres, chefes e subordinados, famosos e anônimos. Só Jesus pode resolver aquilo que dinheiro e posição não podem: curar você de seu pecado, que é a verdadeira causa da morte e da perdição.

Em seguida nós o vimos à beira do tanque de Betesda curando um homem incapaz de se mover. Como aquele paralítico, você é incapaz de se aproximar um centímetro sequer da cura de sua alma. É Jesus quem encontra você e o liberta, como fez com o homem à beira do tanque.

No capítulo 6 ele alimentou cinco mil pessoas famintas e necessitadas. É só em Jesus que você encontra o alimento e a energia para sua vida diária. Cristo é o pão do céu. No mesmo capítulo encontramos os discípulos em meio às ondas de um mar revolto. "Não temais", diz ele. Oras, não são estas as palavras que você gostaria de ouvir quando as tempestades desta vida parecem querer acabar com você?

O cego de nascença passou a ver no capítulo 9. É impossível você enxergar o mundo espiritual a menos que seja tocado pelo poder de Cristo. Ele pode tirar a venda que o impede de enxergar a formosura de um Salvador que deu sua vida para tirar você das trevas.

Finalmente, o sétimo milagre foi o morto Lázaro sair vivo da sepultura. A Bíblia diz que estamos mortos em "ofensas e pecados". O que um morto pode fazer por si mesmo? Absolutamente nada. Então por que você tem tentado fazer algo para se salvar? Lembre-se de uma vez por todas: o que precisava ser feito Jesus já fez.

Você só precisa crer nisso!

Mario Persona

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