Páginas

quinta-feira, 21 de julho de 2011

DEZ PRINCÍPIOS PARA SER BEM-SUCEDIDO


01 - Creia que sua vida cumpre um propósito divino na terra. Você é influenciado pelos genes que herdou de seus pais e é bastante "circunstancializado" pelo meio no qual vive. Entretanto, mais forte que as determinações genéticas e os condicionamentos do meio social, é o seu chamado para ser. Você foi criado como um sacerdote neste universo de Deus. Por isso, você existe e sabe que existe. Encha sua consciência com esse significado. Quando você assumir sua vocação para ser, as outras pessoas vão "encontrar" você.

02 - Creia que seu dia ganha força e energia espiritual quando você ora. Portanto, ore sempre. Mesmo nos seus afazeres. Sempre que uma notícia ou informação lhe chegar, entregue-a a Deus. Ofereça a Deus os potenciais e as possibilidades que cada fato, percepção ou impressão lhe trazem ao coração. Além disso, pare um pouco todos os dias, ainda que seja só um pouco, e ore. Dê graças por tudo e abrace o Senhor no seu coração. Quando orar, peça coisas específicas, mas não se esqueça de sempre terminar de modo submisso e geral, dizendo: "Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos céu". Afinal, você não sabe se o que quer é o melhor. Mas o Senhor sabe!

03 - Creia que a maior inteligência que Deus lhe deu não é a intelectual nem a emocional, mas sim a inteligência. "O coração tem razões que a própria razão desconhece". Usar a cabeça (inteligência intelectual) e saber se relacionar com o próximo e as circunstâncias (inteligência emocional) é fundamental. Mas não é essencial. O essencial habita os mistérios do espírito, no mundo do coração. Portanto, dê atenção aos seus sonhos noturnos e aos seus sentimentos perceptivos. Quando você tiver uma "impressão", não a despreze de cara. Medite. Ore. Discirna. A resposta pode estar no passado. Mas, às vezes, trata-se de uma intuição profética. Pode ser um alerta sobre o futuro. Nesse caso, ore, corrija a rota e prossiga.

04 - Creia que quando alguém ama a Deus e ao próximo e respeita a vida, então tudo ganha sincronicidade e conectividade. Isso é apenas um outra forma de dizer que "todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus". O amor a Deus traz sentido para a sua vida. O amor de Deus transforma o cenário mais absurdo numa conspiração do bem.

05 - Creia que a leitura bíblica feita com os olhos do coração ilumina a alma e os caminhos da Terra. Ler a Bíblia é importante. Mas lê-la com os olhos da alma é essencial. Quem lê com o intelecto enxerga textos e os compreende. Quem lê com o coração discerne "caminhos sobremodo excelentes". Faça da leitura bíblica não apenas um meio de fortalecimento espiritual. Leia-a como caminho de descoberta e de insights para a sua visão do mundo, de si mesmo e de Deus.

06 - Creia que uma atitude mental positiva tanto é resultado de uma espiritualidade sadia como também pavimenta o caminho de todo ser humano bem-sucedido. Eu costumo dizer que mesmo ateus-positivos se dão melhor na vida que ateus-negativos. O mesmo princípio se aplica a cristãos.

07 - Creia que generosidade e dadivosidade são forças espirituais poderosas que atraem para quem as pratica as melhores oportunidades e possibilidades da vida. Por isso é tão importante dar dízimos e ofertas. Escolha causas, projetos e pessoas nos quais você acredita e dê no mínimo dez por cento dos seus ganhos para essas iniciativas. De fato, fazendo assim, você está abrindo portas invisíveis para você mesmo. E lembre-se: faça isso com entusiasmo e alegria.

08 - Creia que o que diferencia o fazer do não-fazer é apenas uma decisão seguida de gesto simples. Assim sendo, nunca adie o início de qualquer coisa na qual você acredita se a oportunidade se apresentar e seu coração responder com paz e fé. O gesto necessário, tanto para se levantar de cama quanto para levantar a cama, é um só: colocar-se de pé. Daí Jesus ter dito: "Levanta-te, toma teu leito e anda".

09 - Creia que a melhor composição de imagem exterior e de virtude interior para um cristão é aquela que combina a "simplicidade dos pombos" (imagem exterior) com a "prudência das serpentes" (virtude interior). Sendo assim, seja astuto por dentro e simples por fora. Sempre dá certo e protege a vida.

10 - Creia que a maior bênção de possuir uma consciência é poder usá-la para auto-examinar-se todos os dias. Quem se auto-examina resiste melhor às criticas, pois se utiliza delas para diminuir seus próprios equívocos, e se mostra imune a eles quando a consciência o convence de estar fazendo aquilo que é certo. Auto-exame é o que faz a diferença entre aqueles que vivem para preservar sua imagem e a reputação daqueles que vivem para o que é verdadeiro e real.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O que é Alegria Cristã?

Por J. I. Packer

Nossa primeira tarefa é discernir o que a alegria cristã realmente é, e o primeiro passo para isso é pôr em foco nossas idéias sobre a natureza da alegria. Muitos parecem tropeçar nesse ponto; por isso começo com algumas afirmações negativas para abrir o caminho.

Negação número um: A alegria não é igual a divertimento e jogos. Muitas pessoas "se divertem", como dizemos, buscando e encontrando prazer, sem achar alegria. Você pode até "se alegrar" no sentido de "se divertir" sem ficar alegre. A busca irrequieta, implacável do prazer (em sexo, drogas, bebida, mecanismos, entretenimento, viagens) é muito característica de nossa época, pelo menos onde há dinheiro, e indica claramente a falta de alegria. Os cristãos que conhecem a alegria do Senhor descobrem que com ela vem muito divertimento, mas alegria é uma coisa e divertimento é outra. Em contraste, Paulo na prisão não teve divertimento (parece seguro dizer isso), contudo teve muita alegria. Você pode ter alegria sem divertimento, assim como pode ter divertimento sem alegria. Não há nenhuma correlação imprescindível entre as duas coisas.

Negação número dois: Alegria não é a mesma coisa que jovialidade, isto é, não é o exuberante entusiasmo da pessoa que é sempre animadora da festa, aquela de quem se depende para contar piadas e de quem dizem que quando está presente não há chatice. Alguns cristãos são assim, outros não são e nunca serão, mas isso é questão de temperamento que nada tem que ver com alegria. Alguém poderá ter um temperamento entusiasta e ainda assim não ter alegria, e outro, a quem ninguém chamaria de jovial, poderá ter um temperamento calmo e quieto com um quê de melancólico, mas ter alegria de sobra. É bom isso, porque se a alegria dependesse de ter um temperamento jovial, a metade de meus leitores, eu inclusive, teríamos de concluir que seríamos desqualificados e barrados da alegria para sempre. Contudo, a verdade é que por mais que nossos temperamentos possam divergir, a vida de "alegria no Senhor" está disponível a todos nós.

Negação número três: Alegria não é o mesmo que despreocupação. Propagandas que retratam jovens adultos atraentes espraiando-se pelas Bahamas buscam nos persuadir de que tirar férias "deixando tudo para trás" é a receita da alegria. Muita gente concorda. Mas se é assim, logo que as férias terminam e você retorna às responsabilidades e encargos, e motivozinhos de irritação da vida — o local de trabalho deprimente, as companhias chatas, os desapontamentos repetidos — a alegria vai acabar porque você não estará mais despreocupado. Alegria, nessa ótica, só estará à nossa disposição durante nossas poucas semanas de férias anuais! É a idéia escapista da alegria; deveríamos agradecer o fato de que não é verdadeira.

Na noite em que foi traído e preso, talvez doze horas antes de sua crucificação, Jesus, que já dera indicação de saber o que o esperava, disse a seus discípulos: "Tenho vos dito estas coisas [i.e., que a obediência vos guardará em meu amor] para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo" (Jo 15.11). Essas palavras nos dizem que ele tinha alegria naquele momento, embora não estivesse despreocupado. Semelhantemente, Paulo na prisão, convivendo com a possibilidade de uma execução sumária, não estava despreocupado, mas tinha alegria abundante. Alegria apesar de pressão esmagadora foi realidade para Jesus e Paulo. Já foi realidade para dezenas de milhares de cristãos desde então, e poderá ser realidade para nós também.

O que é alegria? Já vimos o que ela não é. Então já passa da hora de dar uma definição positiva. Embora a alegria espiritual seja nosso interesse especial neste estudo, compreenderemos melhor o assunto se primeiro focalizarmos a alegria de forma genérica. Aqui está minha definição: a alegria é uma felicidade do coração, ligada a bons sentimentos de uma espécie ou outra. A palavra alegria cobre todo o espectro do que pode ser chamado o enlevo, desde a dor extrema do êxtase até o arrepio quieto do contentamento. O dicionário Webster a define assim: "Excitamento de sentimento aprazível causado pela aquisição ou expectativa do bem... deleite; exultação; hilaridade de espírito". Alegria é uma condição experimentada, mas é mais do que uma emoção; é, antes de tudo, um estado de espírito. A alegria, podemos dizer, é um estado do homem todo em que pensamento e emoção combinam para produzir total euforia. A preciosidade da alegria, o lugar integral da alegria na vida ideal, e o dó que inspira a falta de alegria, são aparentes pela própria definição.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A "igreja" aceita tudo, menos morrer e servir...

O ideal do Evangelho se faz acompanhar de vida, mensagem e finalidades segundo o Evangelho, e nunca segundo a aflição da “igreja” de não perder espaço e poder...

Na religião o que importa são os fins...
Os meios são relativos...
E qual é o fim?
Levar Jesus às pessoas?
Certamente não, mas sim levar as pessoas para a “igreja”...


Se dissessem à “igreja” que o mundo inteiro creu em Jesus, mas que ninguém quer mais saber de “igreja”, ainda assim a “igreja” não ficaria feliz, posto sua preocupação de fato não seja com Jesus, com o Evangelho e com o povo, mas apenas com ela mesma...

O fim/finalidade da "igreja" é manter-se existente, não viva...

Por isto a “igreja” aceita tudo, menos morrer e servir...

Na realidade tudo tem apenas a ver com estratégia e espaço, ainda que haja pessoas bem intencionadas no processo...

Para que Jesus tenha algo a dizer à “igreja”, ela antes precisa levantar-se e dizer: “Mestre! Decido dar metade dos meus bens aos pobres; e se nalguma coisa defraudei alguém, restituo quatro vezes mais!”...


Então Jesus dirá à “igreja”:
“Hoje entrou salvação nesta casa!”

Antes disso Jesus nada tem a dizer àquilo que se auto-intitula Igreja sendo apenas “igreja”...

Se a “igreja” quer salvação precisa crer no Evangelho...

Do contrário, já se perdeu com o mundo...

Caio

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails