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terça-feira, 14 de junho de 2011

O CAMINHO DA CONSCIÊNCIA ADULTA EM CRISTO


A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei. De fato: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.

O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei.

E isso fazei, conhecendo o tempo, que já é hora de despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando no início cremos.

A noite é passada, e o dia é chegado; dispamo-nos, pois, das obras das trevas, e vistamo-nos, pois, das armas da luz. Assim, andemos honestamente, como de dia: não em glutonarias e bebedeiras, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e inveja.

Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; e não tenhais energia para dedicar às animalidades do desejo...sejam os excessos do corpo ou as arrogâncias do espírito: tudo isso é carne!

Ora, ao irmão que é fraco na fé e na consciência, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos; ou seja: a fragilidade da consciência.

As pessoas estão em níveis diferentes de entendimento e maturidade. Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, crê que só pode comer legumes.

Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus a todos acolheu!

Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para o firmar.

Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. A fé nasce e cresce na consciência.

Aquele que faz diferença entre dia e dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus.

Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor.

Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.

Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão?

Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus.

Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus.

Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.

Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão.

Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é de si mesmo imundo a não ser para aquele que assim o considera; para esse é imundo.

Mas se pela tua comida se entristece teu irmão, e insistes em chocá-lo, já não andas segundo o amor. Não faças perecer por causa da tua comida ou bebida ou outras opiniões aquele por quem Cristo morreu.

Não seja pois censurado o bem da vossa liberdade; porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo.

Pois quem nisso serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.

Assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua.

Não destruas por causa da comida a obra de Deus. Na verdade tudo é limpo, mas é um mal para o homem dar motivo de tropeço pelo comer.

Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece.

A fé que tens, guarda-a contigo mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.

Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado.

Ora nós, que somos maduros de consciência, devemos suportar as fraquezas dos imaturos, e não agradar a nós mesmos apenas para provar que eles são crianças na fé e na consciência.

Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.

Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.

Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.

Ora, o Deus de constância e de consolação vos dê o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus. Para que unânimes, e a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu, para glória de Deus.

Paulo (o apóstolo)

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