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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

AOS CASADOS COM JESUS!


Cada vez que deliberada e conscientemente vamos contra o mandamento do Evangelho em nossa consciência, imediatamente sente-se, percebe-se e nota-se que algo diminui em nós; ou mesmo, que uma tristeza nos domina o coração.

A obediência espontânea ao mandamento que é amor, e, portanto, é sim, sim, e não, não em relação a tudo; não abrindo desse modo lugar em nós para as ambivalências [AMBIVALENCIA É O OUTRO NOME DA ALMA! ] e nem para autoenganos [O QUE É AUTOENGANO? ] e nem para deliberadas ambiguidades [A ÁRVORE DA AMBIGÜIDADE!... ] — sim; tal obediência nos aprofunda, nos alicerça, nos expande o ser, nos pacifica, nos acalma, nos dá serenidade, nos tira a ansiedade, nos dilata na graça, nos estende a fé, nos alegra na esperança, nos dá olhar contente decorrente da glória de Deus; e, sobretudo, nos enche do Espírito Santo, da presença de Deus, da realidade viva de Cristo em nós! [O CIÚME DO ESPÍRITO SANTO EM MIM! - A PAZ IGNORADA OU DESCONHECIDA!].

Porém, quando deliberadamente vamos contra o que sabemos, entendemos e cremos, ainda que de modo subjetivo, ainda que sem concreções, ainda que ninguém saiba, ainda que ninguém se ofenda, estranhamente, nós nos ofendemos a nós mesmos, e ofendemos o Alguém Verdade que nos habita; de tal modo que, por tal sensibilidade, um psicólogo poderia até dizer que estamos com neurose de perfeição e de obediência abstrata; posto que para a Psicologia, as nuances do Evangelho na consciência humana seja algo para além do que se possa conceber. Afinal, a Psicologia lida com categorias morais, éticas externas, sentimentais e comportamentais, e, quando isso seja mal [na Psicologia], precisa também implicar em provocação de dor deliberada em outros, pois, ficando na subjetividade, se aceita que tais coisas façam parte da sadia fantasia humana, ou que sejam elementos da necessidade humana de segredos transgressores; sendo estes considerados como parte sadia da individualidade humana. Isto é assim em razão de que na Psicologia não exista a categoria do ser habitado por Outro, por Deus, pelo Eterno, num casamento mais profundo do que qualquer casamento ou vinculo de fidelidade possa comportar.

Desse modo, a interioridade que se passa a possuir no Evangelho não pode ser compreendida pela Psicologia Clássica; posto que, para a Psicologia, recaia sobre tais cuidados nossos com os segredos do coração segundo o Evangelho, a designação de neurose ou paranoia.

É verdade, todavia, que muito do que habita o coração religioso seja neurose e paranoia mesmo. Todavia, isto tem a ver com as obediências medrosas, com a submissão pagã aos mandamentos de homens, aos usos e costumes, etc. Aqui, no entanto, falo do mandamento do amor e da sua explicitação simples e clara no Evangelho; e afirmo que por transgressões ainda que subjetivas a ele [...] se pode perder a paz e a tranquilidade de coração; e mais: também afirmo que desprezar esse desconforto que daí decorra é o caminho gradual para a dês-sensibilização do nosso espírito.

Ora, era acerca disto que Paulo fazia referencia quando falava e fala de se ter “a paz de Cristo como arbitro nos nossos corações”.

De fato, quem não vive para alimentar nesse nível o amor conjugal com Deus em nós [o Senhor é o teu marido!], jamais entenderá o significado de ser esposa de Cristo na dimensão assexual do espírito; o que é um fenômeno que se faz presente em homens e em mulheres; posto que nosso casamento com Deus seja a mais profunda relação de nossas vidas.

Assim, sem neurose, não despreze as sutilezas da fidelidade ao mandamento no seu coração; e mais: disponha-se sempre a buscar harmonia com seu Cônjuge Eterno sempre que seu coração o acuse, pela Palavra, de alguma coisa ou transgressão.

E ainda: não se canse de tais autoexames e nem de tais minucias, pois, saiba: é por meio delas que nosso espírito evolui e nossa salvação se desenvolve [...], na criação de uma consciência que cresce dia a dia no amor e na sensibilidade de Deus.

Nele, em Quem e com Quem tenho um casamento de amor eterno,

Caio

Um comentário:

Sônia Pachelle disse...

Boa noite,

Eu li o texto, na verdade o casamento homem/mulher ficou tão vulgarizado que pensam em casar, e se não dá certo, tem o divorcio.

Engraçado, para mim nunca foi assim,eu queria estar casada com uma pessoa que conheci quando jovem, e hoje não sei onde está.

Mas não deu certo, que pena...


sonia.

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