Biblicamente falando, reconhecemos claramente dois tipos de pecados: aquele que pecamos por agir (ação); e aquele que pecamos por nos omitir (omissão).
Não quero, neste espaço, contrariar a minha consciência e, para ser agradável a alguns, deixar de falar algumas verdades, pecando por omissão.
Portanto, como tem sido o meu comportamento, neste blog, continuarei a falar aquilo que minha consciência me dita, seguindo sempre o propósito de esclarecer os meus queridos irmãos leitores, sempre, claro, na medida de minhas forças.
Hoje, proponho-me a refletir um pouquinho sobre o tipo de fé que nos impele a realizar tudo aquilo que concerne ao Reino, e as possíveis implicações que isso possa vir a ter, em nossa vida, enquanto cristãos.
Entretanto, como o espaço é pequeno (e se não fosse assim, muitos desistiriam de ler), não farei rodeios: desejo falar, neste post, sobre um tipo de “fé” entre aspas, que, além de ser enganosa, adoece a vida daquele que confessa ou reconhece tê-la.
Refiro-me aquilo que chamarei aqui de “fé auto-enganadora”.
QUE TIPO DE FÉ É ESSE?
A fé auto-enganadora é, na verdade, uma fé tipo fantasia,encobridora e disfarçadora das maiores e mais inconfessáveis inseguranças.
É aquele tipo de fé aparentada com a credulidade, que tem medo de ser confrontada, tem medo de não resistir, tem medo de ser demovida. Por essa razão, não perscruta, não se submete à lógica da vida, não se envolve com nada que, mesmo de longe, vislumbre ameaça-la, pois é uma fé temerosa.
Ou seja: segundo a Bíblia é mesmo uma fé que não existe. Mas, infelizmente, é o único tipo de fé que muitos cristãos, supostamente piedosos, conseguem esposar.
COMO SE EXTERIORIZA ESSA FÉ?
Como já referido acima, exterioza-se sempre através do medo. O indivíduo que professa essa qualidade de fé não lê, por exemplo, um livro como “O Código da Vinci”, pois, nele, o autor afirma que Jesus foi casado com Maria Madalena, e teve filhos terrenos, cuja descendência humana continua até os dias de hoje.
Esse tipo de fé também se recusa a reconhecer a Psicanálise, pois, seu criador, Freud, apesar de ter sido um judeu, foi também um ateu confesso. Portanto, nem ele e nem sua ciência "devem ser aceitos".
Da mesma maneira, esse tipo de fé recusa-se a procurar conhecer a Teoria da Evolução, de Charles Darwin, porque ele afirma em seu livro sobre a origem das espécies, que todos nós, seres vivos (animais e vegetais) somos descendentes de um ancestral comum,ue, através da seleção natural e das mutações, foi se diferenciando, através de milhões de anos. dando origem a todas as espécies de organismos.
Essa “fé” proíbe ler determinados livros, assistir a determinados filmes, ler determinados jornais; abomina editoras “não denominacionais”, esconjura o aprofundar-se nos estudos “seculares” e evita toda e qualquer coisa que possa representar “uma ameaça” a sua (falsa) segurança.
Ora, nem é preciso seguir mais adiante com argumentos, pois, quem quer que tenha bom-senso, já terá percebido que tal tipo de fé está edificada sobre a areia e pode, de fato, ruir a qualquer momento.
A FÉ VERDADEIRA
A fé verdadeira é aquela que faz o bem, que não se omite diante das dificuldades de outrem, mas, principalmente, NÃO TEM MEDO DE CONHECER O OUTRO LADO DA MOEDA.
E, mesmo conhecendo todo o outro lado da moeda, não se abala e segue avante confiadamente pois sabe que nada, nem Código Da Vinci, nem darwinismo, nem Sigmund Freud e a Psicanálise, nem a teoria do “Big Bang” ou do “Buraco Negro”, nos poderá separar de estarmos firmes na Rocha, que não é nem pode ser outra do que a “pedra de esquina”, tão bem descrita por Paulo: JESUS CRISTO DE NAZARÉ!
"Por que estou certerto de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rom.8.39-39)
Toni Ayres
2 comentários:
Muito bem colocado querido irmão. Obrigado por compartilhar sua opinião (visão) concordo com tudo que escreveu e graças ao nosso Deus sou daquelas que conhece um pouquinho de tudo que mencionou e cada vez mais avanço na certeza da eternidade com Cristo.
Nada poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus. ALELUIA!
Bom é estar junto a fonte e desfrutar de Sua Presença. Ter a certeza de que o inimigo não tem autoridade sobre a nossa fé que é a âncora onde repousa nossa alma.
Gostaria de compartilhar a meditação: http://destilardosfavos.blogspot.com/2011/03/estendendo-os-ramos.html
Que tudo seja pra honra e glória do nosso amado Pai.
Regina Helena
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