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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Igreja nos lares: uma tendência crescente nos EUA

Depois de muitos anos operando fora do radar, a Igreja nos lares começa a chamar a atenção da Igreja institucional e da mídia secular. Somente nesta semana que passou, o jornal USA Today, a CBS, o Denver Post e a Yahoo! News publicaram reportagens a respeito da Igreja nos lares nos EUA. Abaixo, o resumo de uma delas:

De acordo com os analistas, a Igreja nas casas é parte de uma mudança fundamental na maneira como os cristãos vêem a Igreja nos EUA. Esqueça os sermões, os edifícios grandes e caros, as multidões de desconhecidos – dizem eles. A Igreja nas casas é fundamentada em relacionamentos construídos em grupos pequenos.

“Penso que parte do atrativo para algumas pessoas é que o movimento da Igreja nas casas é fruto de um desejo de retornar à uma expressão mais simples de Igreja” – disse Ed Stetzer, professor de seminário bíblico e presidente do Instituto de Pesquisas LifeWay, afiliado à Igreja Batista do Sul. Para muitos, “a Igreja se tornou um tipo de negócio e eles só estão interessados em viver aquilo que a Bíblia descreve.”

Ao invés de um edifício, muitos cristãos americanos agora se congregam em igrejas nas casas. Ao contrário dos templos, onde os congregantes participam de cultos programados e escutam sermões, as igrejas nas casas consistem de grupos de doze a quinze pessoas que compartilham o que está acontecendo em suas vidas, sempre buscando direção nas Escrituras.

A Igreja nas casas é mais comum em países onde o Cristianismo não é a religião predominante. Mas os organizadores afirmam que este tipo de igreja está começando a se tornar popular nos EUA.

Os participantes dizem que a Igreja nas casas é uma espécie de retorno à Igreja Primitiva, sem clero, onde se espera que todos contribuam ensinando, cantando e orando.

Ed Stetzer diz que a Igreja nas casas não oferece tudo o que uma Igreja tradicional pode oferecer. “Eles não têm grupos de jovens, ministérios de mulheres ou de homens”, aponta. Entretanto, complementa dizendo que “eles estão em comunhão uns com os outros, e isso é o que define a Igreja como um todo.”

“A maioria dos cristãos concorda que não importa se uma Igreja se reune em uma catedral ou em uma cafeteria; o que importa [... ] é que funcione como uma Igreja bíblica e viva os valores que devem estar presentes em cada Igreja. Acho que esse é o fator é que está atraindo as pessoas [à Igreja nos lares]” – conclui Stetzer.

O Instituto Barna, uma empresa especializada em pesquisas na área de religião, estima que entre seis e doze milhões de cristãos congreguem em igrejas nas casas nos EUA.

Reportagem completa: USA Today. Tradução: Paoevinho.org

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