Fico pensando em como alguns evangelistas e pastores que estão à frente de menores ou maiores congregações começam com um propósito sadio e com o tempo acabam se envolvendo tanto na referida “obra” que começam a policiar e a perseguir ao invés de pastorear os membros a eles confiados.
Tive uma experiência em uma igrejinha, bem pequena, na verdade um núcleo de uma igreja um pouco maior aqui no interior do RS.
Quem estava e continua à frente da congregação é um evangelista, ainda não designado pastor (que para mim pessoalmente não significa nada: ser ou não consagrado pastor).
O fato é que com o tempo a igrejinha começou a dar sinais de crescimento, não espiritual na sã doutrina, e sim em número.
Eu percebia que os membros estavam cada vez mais alienados ao que o pastor e sua esposa diziam.
E os membros, como péssimos bereianos, engoliam (e ainda engolem).
Com o tempo, percebi também que este casal que estava à frente daquele núcleo usava de controle sobre os membros, travestidos de “autoridade espiritual” sobre a vida deles. Um horror! Patético!
Além dos cultos aos domingos, reuníamo-nos e ainda nos reunimos em casa no modelo de Igreja nos lares (Igreja Orgânica).
Quando resolvemos nos afastar desta igrejinha, por percebermos que estava fazendo muito mal a nossa alma, pela acepção e controle de pessoas, este casal começou a visitar um por um dos irmãos na fé e espalhou várias mentiras ardilosas a respeito de nós, como clara alusão de medo de perder os “controlados e alienados”.
Afinal, como ficaria o controle sobre essas pessoas? O poder sobre as mesmas? E o medo de perder os membros, como ficaria a arrecadação dos dízimos e ofertas? Uma verdadeira paranóia! E olha que nossa intenção nunca foi divisão, apenas não estávamos em concordância com o que estava sendo pregado e com a maneira que estava sendo pregada a Palavra. Estávamos dispostos a nos reunir, eu, minha esposa e meus dois filhos como Igreja e só.
Apenas trouxe aqui este relato, que certamente é o relato de milhares de pessoas pelo Brasil afora, de como as pessoas começam bem e se perdem no meio do caminho. No verdadeiro Caminho não há como se perder.
Somos corruptíveis com o poder, o dinheiro, a fama, a falsa sensação de controle sobre tudo e todos.
Mas quem deve dirigir nossas vidas sempre tem que ser o Senhor Jesus. E a única maneira é sermos bereianos. (Atos 17:11)
Não é fácil entregar tudo ao senhorio de Jesus.
Mesmo que as circunstâncias mostrem e até provem o contrário, temos e devemos que entregar tudo a Jesus.
É Ele que é nosso Juiz, nosso Legislador e nosso Rei. E mais ninguém!
Mas não! As pessoas têm que por as mãos (e muitas vezes a sujam sordidamente).
Penso que muitos se identificaram neste post.
E sei que muitos serão contrários ao mesmo.
Mas também sei que tudo que está oculto vem a ser revelado um dia.
Aquela igrejinha no interior do RS já não é mais a mesma... Entrou na onda neo-pentecostal de correntes de oração e etc. Será por quê?
Que estas pessoas possam rever seu compromisso com a Palavra e ter em mente que existe apenas um Pastor e Senhor de nossas vidas: JESUS
3 comentários:
Muito bom o seu blog. Estou te seguindo. Obrigado pela visita no Rir e Pensar.
Abraços.
Parabens pelo seu blog.
Yes! everything to the Lordship of Jesus Christ! Sweet Surrender. Jesus is the King of all Kings!
TRUTH - yes!
Keep growing closer to Jesus
Patrina <")>><
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